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Descobri um Nódulo de Tireoide Hipoecóico: O que Significa?

Descobri um nódulo de tireoide hipoecóico: o que significa?

Se você fez exames e acabou descobrindo que tem um nódulo de tireóide hipoecóico, não se preocupe, não há razão para alarde imediato. O nódulo hipoecóico também é conhecido como hipoecogênico, ou seja, ele pode ser visualizado por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia e apresenta características específicas

Para que você entenda quais são essas características e o que isso significa preparemos este texto. Boa leitura!

Descobrindo um nódulo de tireoide hipoecóico

Um nódulo nada mais é do que uma lesão proveniente do desenvolvimento de células, podendo resultar no acúmulo de líquidos. Normalmente, eles apresentam formato arredondado, resultando na sensação de ter um caroço quando apalpado. Cerca de 60% das pessoas com mais de 40 anos têm um nódulo na tireoide, apesar disso, menos de 5% deles são tumores malignos.

Os nódulos na tireoide podem aparecer por diferentes motivos, que vão desde uma inflamação na glândula, até o surgimento tanto de tumores benignos como malignos. Por isso, é fundamental ficar atento aos primeiros sintomas de um nódulo e procurar ajuda de um médico especialista assim que eles surgirem.

Um nódulo de tireoide hipoecoico é o nome dado quando, durante a realização de uma ultrassonografia, o médico observa a presença de um nódulo com baixa densidade, indicando que há líquidos dentro dele, que ele pode ser formado por gordura ou até mesmo por tecidos pouco densos.

Somente através da ultrassonografia não é possível dizer se o nódulo é um tumor maligno ou não. Para confirmar esse diagnóstico será necessário combinar o exame físico do paciente, realizado durante consulta médica, a punção aspirativa por agulha fina (PAAF), tomografia computadorizada, dentre outros.

Em alguns casos, o médico pode solicitar a avaliação da função da tireoide através da dosagem dos hormônios que ela produz. Entretanto, os exames são solicitados individualmente, após avaliação médica.

Sintomas do nódulo hipoecóico

Não apenas os nódulos de tireoide hipoecóicos, mas outros que podem acometer a região, não apresentam sintomas.  Na maioria dos casos, eles podem passar despercebidos por muito tempo, seja pelo seu pequeno tamanho ou pela falta de auto exame dos pacientes. Isso faz com que eles sejam descobertos durante as consultas médicas ou quando aumentam de tamanho, tornando-se visíveis sob a pele

Entretanto, em alguns casos o nódulo hipoecóico pode vir acompanhado de dor na garganta, rouquidão, tremores, ou dificuldade de respirar, ou engolir. Quando o paciente percebe esses sintomas, é importante ficar atento e procurar um médico.

O nódulo de tireoide hipoecóico pode ser câncer?

Sim, ele pode ser um tumor maligno. Por isso, quando detectado, é importante que ele seja investigado detalhadamente. Conheça algumas características observadas durante a avaliação médica para determinar se aquele nódulo de tireoide hipoecóico é suspeito para câncer da tireoide:

  • Tamanho do nódulo. A PAAF é realizada quando o mesmo atinge 1 a 1,5 centímetros de diâmetro;
  • Presença de microcalcificações;
  • Aumento da vascularização no centro do nódulo, chamada de vascularização central);
  • Largura maior na visão longitudinal, ou seja, um formato de um “ovo em pé”;
  • Infiltração nos tecidos vizinhos;
  • Composição, ou seja, se é um nódulo pode ser sólido, misto ou cístico. Nódulos sólidos são mais suspeitos;
  • Margens mal delimitadas ou irregulares.

Meu nódulo de tireoide hipoecóico precisa ser retirado, e agora?

Tratamentos  cirúrgicos são indicados apenas se o seu diagnóstico final é de um tumor maligno ou se o nódulo for suspeito de tumor maligno. Além disso, nódulos maiores do que 3 – 4 centímetros também devem ser removidos, já que eles podem comprimir o local e as estruturas vizinhas à tireoide.

Dito isso, o tratamento mais indicado é a tireoidectomia, que é a remoção da tireoide. Essa remoção pode ser completa, quando toda a glândula é removida, ou parcial, quando apenas uma parte precisa ser removida.

Por outro lado, quando os resultados dos exames indicam que o nódulo não é um tumor maligno, nem está crescendo, podem ser adotados tratamentos como o acompanhamento com exames físicos, de ultrassonografia e biópsia a cada ano. Tudo vai depender da análise de cada caso e da conduta do especialista.

Lembrando que não há tratamento com medicação para os nódulos de tireoide, e sim para alteração da função hormonal. Se você descobriu um nódulo de tireoide e quer tratá-lo da melhor maneira possível marque uma consulta com um especialista em cirurgia e oncologia da cabeça e pescoço.

Nódulo na Tireoide Vascularizado

O que é Nódulo na Tireóide Vascularizado? Pode ser Câncer?

O que é Nódulo na Tireoide Vascularizado? Pode ser Câncer?

O diagnóstico de um nódulo vascularizado na tireoide é sinônimo de preocupação para muitos pacientes. Primeiro é preciso compreender que nódulos podem ser encontrados durante o exame físico realizado pelo médico e visualizado em uma ultrassonografia. Aliás, é através do ultrassom que é possível dizer se o nódulo é vascularizado e qual seu padrão. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 60% da população brasileira terá, em algum momento da vida, nódulos na tireóide. Os mesmos dados indicam que apenas 5% destes são malignos, ou seja, cancerosos. Um nódulo é qualificado por uma pequena massa que cresceu de maneira exacerbada ou mesmo cistos cheios de líquidos. 

Neste artigo vamos trazer mais informações sobre o nódulo da tireoide vascularizado e o que fazer diante do diagnóstico. Confira!

Descobrindo o que é o nódulo da tireoide vascularizado

De modo geral, os nódulos não apresentam sintomas, sendo que o paciente percebe a sua presença devido ao aparecimento de um “caroço” na região do pescoço. Entretanto, em alguns casos, os nódulos podem causar dor na garganta, rouquidão, dificuldade para engolir, além de inchaço da região. Ainda, algumas situações merecem atenção redobrada, pois podem indicar que se trata de um caso mais grave:

  • Quando se nota um nódulo duro, que aumenta de tamanho rapidamente;
  • Alterações na voz como rouquidão ou paralisia das cordas vocais;
  • Casos de câncer de tireoide na família;
  • Nódulos que aparecem em pacientes com menos de 20 e mais de 60 anos. 

Ao identificar alguns destes sintomas é importante procurar um médico especialista. O médico poderá verificar o nódulo através de um exame físico, no consultório mesmo, e então pedir os exames complementares que forem necessários.

Para saber mais sobre a vascularização de um nódulo é preciso realizar um exame Doppler. Ele é uma das modalidades da ultrassonografia, sendo capaz de buscar a avaliar os fluxos sanguíneos de uma determinada região, ou seja, sua vascularização. O método não é invasivo e é, na verdade, bastante comum, podendo ser utilizado inclusive durante a gravidez. 

O Doppler é um dos que mais auxiliam na hora de determinar a classificação da vascularização do nódulo de tireoide. Isso é possível porque durante o exame, o médico consegue verificar o fluxo sanguíneo em tempo real e dizer se a vascularização é central, periférica ou mesmo inexistente. 

Geralmente, nódulos da tireóide vascularizados de maneira periférica, onde existem poucos vasos do centro, têm chances maiores de serem benignos. Em contrapartida, os nódulos vascularizados centrais costumam ser classificados como malignos

O que fazer depois do diagnóstico

Em sua grande maioria, os nódulos na tireoide são benignos e costumam aparecer como o avanço da idade, principalmente em mulheres. Porém é importante investigá-los para saber exatamente qual o tipo e como ele deverá ser tratado.

Primeiramente, é preciso frisar que não é porque você recebeu um diagnóstico de nódulo na tireóide vascularizado que ele se torna automaticamente um câncer. A vascularização central apenas indica que esse nódulo tem maiores chances de ser maligno. A confirmação da presença de um tumor maligno na tireoide poderá ser feita somente com a realização de exames complementares.

Um dos exames que pode ser realizado é a cintilografia. Durante esse exame uma quantidade mínima de iodo radioativo é injetada no organismo. Esse iodo permitirá a observação da atividade local, através de uma câmera especial.

Outro exame que pode auxiliar no diagnóstico é a biópsia, neste exame uma agulha muito fina retira uma pequena quantidade de tecido da tireoide. Essa amostra será analisada em um laboratório.

Entre os tratamentos indicados para os nódulos de tireoide podemos citar a cirurgia, que é realizada tanto para a retirada de células com câncer, como para tratar nódulos benignos grandes que podem causar dificuldade para respirar e engolir. Além disso, o uso de medicamentos que evitam a produção de TSH, hormônio que provoca o aumento do tecido tireoidiano, também é indicado, principalmente em casos de nódulos benignos que estão aumentando de tamanho.

punção de tireoide é dolorosa

Punção de tireoide é dolorosa? Saiba como se preparar

Punção de tireoide é dolorosa? Saiba como se preparar

Nunca é fácil quando nos deparamos com sintomas que podem indicar qualquer problema em nossa saúde, realizar procedimentos considerados um pouco mais invasivos nos deixa ainda mais apreensivos, mas são muito necessários.
Um desses exames é a punção aspirativa da tireoide e além da tensão que o fato de ter que realizar o exame provoca, uma outra questão sempre preocupa um pouco: a punção de tireoide é dolorosa?
É sobre isso que vamos conversar neste artigo.

Quando a punção de tireoide é indicada?

É importante lembrar que é o médico especialista quem solicita os exames necessários para cada caso.Porém, nem todos os nódulos precisam ser puncionados. Nos casos em que os nódulos são pequenos, geralmente menores que 1 cm até 1,5 cm, que não tenham características suspeitas ao ultrassom, podem perfeitamente ser acompanhados por exame periódico.

Já pacientes com história familiar, presença de características suspeitas ao exame de ultrassonografia, crescimento nodular, histórico de tratamento com radiação em altas doses no pescoço, devem ter a necessidade de punção da tireoide considerada.

O procedimento pode ser realizado em laboratórios, clínicas, hospitais e no próprio consultório, juntamente com uma ultrassonografia, que guiará o médico na hora de saber onde, exatamente, está a lesão.
O objetivo desse tipo de punção é retirar células do nódulo ou cisto e enviar para análise, é a partir daí que será possível indicar o melhor prognóstico e tratamento. .

Mas afinal, a punção de tireoide é dolorosa?

A sensibilidade a dor é muito particular e depende de cada pessoa. Em geral, o procedimento é realizado com uma anestesia local, então o paciente acaba sentindo pouquíssima dor, totalmente suportável.
As possíveis complicações que podem ocorrer no exame são sangramentos, que são autolimitados, sem necessidade de nenhuma intervenção adicional, e a dor local, controlada com analgésicos após o procedimento.

O exame não requer preparos específicos, o indicado é que não faça esforço na região do pescoço. Você também poderá falar normalmente, mas no dia do procedimento a recomendação é a de que evite gritar.
Não é preciso levar acompanhante. É um exame rápido e o curativo necessário é pequeno e discreto.

Sempre tire todas as dúvidas que tiver com o seu médico antes de fazer o procedimento, e se no momento do exame você se sentir inseguro, fale como está se sentindo. Muitas pessoas deixam de realizar a punção aspirativa da tireoide por medo da dor, negligenciando o próprio tratamento.

Nódulo-na-Tireoide-Pode-Sumir

Nódulo na Tireoide Pode Sumir ou Precisa de Cirurgia?

Nódulo na Tireoide Pode Sumir ou Precisa de Cirurgia?

Os nódulos na tireoide podem ter diversas causas diferentes e seu aparecimento é bastante comum, principalmente entre mulheres. Um dado interessante é que estima-se que cerca de um terço de toda a população feminina do mundo terá, em algum momento da vida, um nódulo detectável por meio de uma ultrassonografia. Eles nem sempre são perigosos, mas é imprescindível contar com orientação médica especializada. Muitos acreditam que um nódulo na tireoide pode sumir, e por isso não buscam assistência.

É preciso compreender, antes de tudo, que um nódulo é um aglomerado de células que se desenvolveram na própria glândula tireoide.

Na grande maioria dos casos não é considerado grave. Porém este nódulo passa a exigir mais atenção quando surgem complicações, como por exemplo, a presença de um mais nódulos grandes, pode podem gerar a sensação de “caroço na garganta” e causar dificuldade para engolir e até para respirar. Outro caso que precisa ser avaliado é o nódulo chamado “funcionante”, que produz hormônio e eleva seus níveis no corpo causando sintomas de hipertireoidismo.

Podem ser benignos ou malignos, mas apenas o médico poderá concluir esse tipo de diagnóstico, a partir de exames de imagem, punção, biópsia e outros.

Afinal, um nódulo na tireoide pode sumir?

É comum encontrarmos casos de pessoas que notaram a existência de uma lesão por meio do toque e, acreditando que o nódulo da tireoide pode sumir, deixaram de procurar assistência médica. O que acontece é que nem sempre o nódulo cresce. Na verdade, 80% deles mantém sempre o mesmo tempo. Em contrapartida, eles raramente desaparecem.

Além disso, é importante perceber que esse nódulo observado pode ser o resultado de um processo inflamatório, e quando esta inflamação é tratada, o nódulo desaparece, o que pode causar confusão em relação aos sintomas e consequentemente, no tratamento.

Por isso, a importância de investigar as causas do aparecimento de nódulos, mesmo que não estejam causando dores ou desconfortos e pareçam inofensivos.

É preciso lembrar que da mesma forma que seu nódulo pode ser benigno, também existem chances de haver malignidade. Portanto, não deixe de buscar orientação profissional.

Quando a cirurgia de tireoide é indicada?

Agora que você já sabe se um nódulo na tireoide pode sumir ou não, é hora de entender melhor quando a cirurgia é indicada para a retirada dos mesmos. Em suma, esse procedimento é indicado apenas nos casos em que foi constatada a suspeita de câncer ou quando o nódulo, mesmo benigno, está secretando hormônios de maneira indesejada.

A cirurgia, conhecida como tireoidectomia, é um procedimento extremamente seguro. É realizado com anestesia geral, mas costuma durar no máximo duas horas.

De maneira geral, o tempo de internação é de apenas um dia e o pós-operatório dura cerca de duas semanas. Não é indicado o repouso total, mas é recomendado evitar esforços físicos, como atividades domésticas intensas, por exemplo.

Sentir um pouco de dor é normal durante este processo e pode ser tratada com analgésicos e anti-inflamatórios. A ingestão de líquidos e alimentos pastosos pode ser indicada para diminuir o desconforto na garganta durante a recuperação.

Raramente são observadas complicações, sendo as mais comuns:

  • hematoma no local da incisão;
  • rouquidão, que na maioria das vezes é transitória, e costuma durar cerca de duas semanas.

É imprescindível buscar orientação médica e manter seus exames em dia.

Resultado da punção de tireoide

Resultado da Punção de Tireóide: Entenda as classes

Resultado da Punção de Tireóide: Entenda as classes

Com o objetivo de padronizar os resultados das punções de tireóide que eram realizadas nos nódulos tireoidianos, o NCI (National Cancer Institute), promoveu uma conferência multidisciplinar em 2007 a fim de se discutir a classificação das punções aspirativas de tireóide. O resultado dessa reunião foi a publicação do Sistema Bethesda para Laudos Citopatológicos de tireóide. Este sistema prevê a classificação das amostras em seis classes:

Classe 1 – Amostra não diagnóstica;

Material não suficiente para preencher os critérios de representatividade do parênquima tireoidiano. O procedimento deve ser refeito, porém, há possibilidade de o material ser insuficiente novamente.

Classe 2 – Benigno;

Benigno. Neste caso o risco de malignidade varia de 0 a 3%.

Classe 3 – Atipia de significado indeterminado / lesão folicular de significado indeterminado;

O termo indeterminado traduz uma incerteza se a lesão é maligna ou benigna e é resultado da limitação intrínseca do método citopatológico. Risco de malignidade entre 5 e 15%. A recomendação atual nestes casos, é repetir a punção de 3 a 6 meses.

Classe 4 – Suspeito de neoplasia folicular;

Da mesma forma que na classe III, há a incerteza se a lesão é maligna ou benigna, porém, o risco de malignidade é maior, variando de 15 a 30%. Devido maior risco de malignidade, geralmente optamos por indicar cirurgia frente este resultado.

Classe 5 – Suspeito de malignidade;

Uma amostra é considerada suspeita de malignidade quando algumas características de malignidade estão presentes, mas os achados não são suficientes para um diagnóstico conclusivo. O risco de malignidade para esta categoria é de 60-75%.

Classe 6 – Maligno.

Todos os critérios para malignidade são preenchidos. O risco de malignidade nesta situação é de 97 a 99%.

Cada caso apresentado é analisado com a história clínica do paciente, juntamente com as características dos exames, e, assim, seu tratamento é tomado sempre de forma individual e personalizada.

Tem alguma dúvida ou se identificou com os sintomas? Ligue para (11) 4314-6900 durante o horário comercial e agende a sua consulta com o Dr. Rafael De Cicco.

parotidectomia pós operatório

Parotidectomia: Saiba tudo sobre o pós-operatório

Parotidectomia: Saiba tudo sobre o pós-operatório

A parotidectomia é um dos principais tratamentos para o câncer das glândulas salivares. Essas glândulas são essenciais para o ser humano e estão divididas em dois grupos: as maiores e as menores. As parótidas são as maiores, localizadas na lateral da face.  E as menores são as glândulas sublinguais e as glândulas submandibulares, localizadas no assoalho bucal. Quando falamos sobre o pós-operatório da parotidectomia, estamos nos referindo ao procedimento de remoção total ou parcial dessas glândulas especificamente.

Quer entender melhor como funciona o procedimento e quais são os cuidados que devem ser tomados no pós-operatório da parotidectomia? Confira o artigo que preparei para você e saiba tudo sobre o assunto.

Como funciona a parotidectomia?

A parotidectomia consiste na ressecção da glândula parótida. Esse procedimento é realizado para tratar os tumores no local, sejam eles benignos ou malignos. Existem três diferenças primordiais entre os tipos de cirurgia (total, parcial ou superficial), mas o prognóstico adequado só pode ser indicado por um médico especialista no assunto.

É essencial ficar atento aos sintomas, pois a doença tem chances muito mais altas de cura sem sequelas quando é identificada mais cedo.

Como funciona o pós-operatório da parotidectomia?

O pós-operatório da parotidectomia dependerá do tipo de abordagem que foi necessária e também da extensão da cirurgia que foi realizada. Muitas vezes, por exemplo, o nervo facial acaba sendo invadido pelo tumor e pode ser danificado, causando a paralisia facial do paciente, o que pode levar a problemas na fala e deglutição. Para contornar essa questão, será necessário o acompanhamento de um fonoaudiólogo e nutricionista, por exemplo.

De maneira geral, o pós-operatório da parotidectomia costuma ser tranquilo, uma vez que o procedimento dificilmente apresenta complicações e geralmente segue bem. Costuma ser pouco doloroso e sem restrições de alimentação. Pode ocorrer inchaço no local e às vezes até acúmulo de saliva abaixo da incisão (fístula salivar), mas geralmente estas complicações se resolvem com curativo e outras medidas simples. É preciso, porém, privar-se de esforço físico.

Tireoidectomia

Tireoidectomia: Todos os cuidados para uma cirurgia segura

Tireoidectomia: Todos os cuidados para uma cirurgia segura

A tireoidectomia é uma cirurgia que consiste na retirada parcial ou total da glândula tireoide. De maneira geral, é indicada para pacientes com diagnósticos de câncer no local, nódulos, bócio ou hipertireoidismo — devido ao funcionamento exacerbado da mesma.

A cirurgia é sempre realizada sob o efeito de uma anestesia geral e costuma durar, em média, duas horas. É um procedimento bastante seguro de ser realizado, porém, como qualquer cirurgia, conta com alguns riscos, por isso é preciso seguir as recomendações de pré e pós-operatórios à risca.

Cuidados no pré-operatório da tireoidectomia

Antes da internação hospitalar é indicado que o paciente mantenha hábitos saudáveis, de forma que suas ações não interfiram na anestesia geral. Praticar atividades físicas, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e se alimentar de forma balanceada são algumas recomendações.

Também é preciso cuidar corretamente de outras enfermidades que o paciente possa vir a ter, como diabetes ou colesterol alto. Além disso, é necessário jejum de total de oito horas, devido a intubação proveniente da anestesia. Lembre-se de levar todos os seus exames na hora da internação.

Pós-operatório da tireoidectomia

Na ausência de complicações é possível receber alta no dia seguinte a cirurgia. Ainda assim é preciso ficar de resguardo e evitar as atividades cotidianas por ao menos uma semana.

No pós-operatório da tireoidectomia é necessário que o paciente evite movimentos bruscos. É proibido abaixar a cabeça ou fazer esforços físicos. Além disso, é preciso que a cabeça fique em uma posição inclinada de cerca de 30°, de forma a evitar que a pele da região operada fique esticada.

Normalmente o paciente tem alta em um ou dois dias, voltando após três para a retirada dos pontos. O paciente sai do hospital com um curativo no pescoço, que também é retirado 3 dias depois da cirurgia. Ele é colocado para proteger a cicatrização de possíveis bactérias e corpos estranhos. Além disso é possível que um dreno seja mantido para retirar o excesso de líquido acumulado no ferimento.

O pós-operatório dura cerca de 15 dias e não é necessário repouso total. Pode-se andar e trabalhar normalmente na semana seguinte do procedimento. Em alguns casos o especialista pode indicar um tratamento extra com iodo radioativo com a função de destruir células malignas do corpo.

Complicações mais frequentes

Apesar da cirurgia raramente apresentar complicações, é preciso preparar-se para imprevistos. As complicações mais comuns são:

  • hematoma no local — acúmulo de sangue que pode levar à dor e dificuldade de respirar;
  • rouquidão — alteração na voz. Na maior parte das vezes é temporária, mas em alguns casos, também pode ser definitiva. É possível reabilitar-se com uma fonoaudióloga;
  • hipoparatireoidismo — com a retirada da glândula, o hormônio PTH não é mais produzido. O tratamento é feito a partir da reposição do mesmo ou de cálcio, vitamina D e diuréticos.

Além disso, as pessoas que retirarem a tireoide deverão substituir os hormônios naturalmente produzidos nessa glândula por suplementos de cálcio e vitamina D. Esses remédios são, normalmente, consumidos ao acordar e em jejum. Essa reposição hormonal é recomendada caso a tireoide seja retirada totalmente. A ausência dos hormônios originais podem causar cãibras, cansaço muscular e formigamento.

ducto tireoglosso

O que é Ducto Tireoglosso e para que serve?

O que é Ducto Tireoglosso e para que serve?

O Ducto Tireoglosso é uma estrutura que forma a conexão entre a área onde é desenvolvida a glândula tireoide e sua posição final, ainda no período embrionário.
Durante o desenvolvimento do embrião, a tireoide é formada na base da língua e a medida em que o feto se desenvolve, a glândula vai se deslocar através desse duto para o local onde conhecemos, na parte da frente do nosso pescoço.

O Ducto Tireoglosso pode causar complicações?

Depois que a glândula tireoide está completamente formada e em sua posição final, a tendência é que o Ducto Tireoglosso atrofie e desapareça, porém existem casos em que o ducto persiste e gerar o acúmulo de células ou secreções, que dão origem ao chamado Cisto Tireoglosso.

Embora não se ouça falar muito em Cisto Tireoglosso, é considerado o tipo de cisto cervical congênito mais comum, correspondendo a 70% das anomalias na região. Pode até causar preocupações quando detectado, mas na maioria dos casos o cisto é benigno e não oferece riscos. Muitas vezes se manifesta perto dos 5 anos de idade, mas não é um regra, pois pode se aparecer em qualquer idade.

Quais são os sintomas?

Um dos principais sintomas é a presença de um “caroço” no pescoço, logo abaixo da língua. Geralmente é macio e não causa dor, mas pelo fato de o ducto tireoglosso ter relação com a língua e com a faringe, pode infeccionar, causando vermelhidão e dor na região, que pode vir acompanhada também de dificuldade para respirar ou para engolir, principalmente se o cisto aumentar muito de tamanho.

O diagnóstico é basicamente clínico devido a presença do caroço palpável na região do pescoço, tanto em crianças, quanto em adultos. Exames como ultrassom e cintilografia ajudam a complementar o diagnóstico, especificando do que se trata exatamente esse caroço, além de verificar se está tudo em ordem em relação a tireóide.

O tratamento é feito através de uma cirurgia para remover o cisto e o ducto tireoglosso persistente. A técnica utilizada é chamada de Sistrunk, que retira também a porção média do osso hióide, localizado no pescoço, para garantir a remoção completa desse ducto persistente. Essa técnica reduz as taxas de recidiva para aproximadamente 5%.

Por ser congênito, não há uma forma de prevenção. A observação dos sintomas é fundamental e estar atento às alterações físicas ajuda no diagnóstico precoce e tratamento.
Ao perceber alterações, busque por um médico especialista.

tratamentos para nódulo de tireoide

Tratamentos para nódulo de tireoide: Conheça os 4 principais

Conheça 04 tratamentos para nódulo de tireoide

Você já deve ter se perguntado “tenho um nódulo na tireoide, e agora?” O primeiro a fazer quando percebemos um nódulo na tireoide é respirar fundo e não se desesperar.
Logo em seguida, é fundamental buscar um médico especialista para saber exatamente qual o tipo e os tratamentos de nódulo na tireoide mais indicados para o seu caso.

É importante manter a calma neste momento, porque a grande maioria dos nódulos diagnosticados são benignos e dependendo do caso, o acompanhamento clínico periódico já é suficiente.

Mais adiante vamos abordar com mais detalhes os tratamentos indicados para nódulos na tireoide.

Sintomas de nódulo na tireoide a serem observados

Os nódulos da tireoide se caracterizam por serem um aglomerado de células que se desenvolveram e cresceram na própria glândula. Embora a grande maioria destes nódulos sejam assintomáticos, nódulos de tamanhos maiores podem causar dor na região do pescoço, dificuldade para engolir, problemas na respiração, mudança na voz ou rouquidão, entre outros sintomas.

Não existem causas específicas para o surgimento dos nódulos, porém são mais comuns em mulheres e costumam se desenvolver conforme a idade avança.

Principais tratamentos para nódulo na tireoide

Embora não haja cura, é possível ter uma vida longa e com muita qualidade sem que o caso se agrave ou cause complicações.
Entre os principais tratamentos para nódulos na tireoide estão:

Acompanhamento clínico

Realizado pelo médico especialista, tanto através do exame físico, como complementado com exames de imagem ou de sangue, e deve ser realizado a cada 06 ou 12 meses;

Cirurgia

Geralmente indicada para nódulos suspeitos ou malignos, também pode ser utilizada nos casos em que o tamanho do nódulo benigno atrapalha a respiração ou causa dor e dificuldade para engolir, por exemplo;

Terapia com Iodo radioativo

Normalmente utilizada para eliminar as células malignas que eventualmente tenham ficado após a remoção do nódulo ou fazer com que parem de produzir hormônios.

Ablação da tireoide

Uma técnica relativamente nova, que é realizada por meio de radiofrequência. Considerada menos invasiva, permite a preservação da do tecido da glândula e a produção de hormônios. Dessa forma, evita-se tanto a cicatriz da cirurgia, quanto o uso de medicamentos para regular a função da tireoide.

Não existe uma forma de prevenção destes nódulos, porém alguns fatores como realizar consultas periódicas a um médico especialistas, atenção a alimentação saudável e uma rotina de atividades físicas ajudam a melhorar a qualidade de vida e consequentemente, a saúde em geral.

Hipertireoidismo

Tudo sobre Hipertireoidismo: Causas, sintomas e tratamentos

Tudo sobre Hipertireoidismo: Causas, sintomas e tratamentos

O hipertireoidismo é caracterizado pelo excesso da produção dos hormônios triiodotironina (T3) e a tetraiodotironina (T4), que a nossa tireoide “fabrica”. Essa produção de hormônios a mais causa um desequilíbrio em nosso organismo e pode comprometer funções importantes.
Como já abordamos em outros artigos, as disfunções da tireoide, em especial o hipotireoidismo e o hipertireoidismo apresentam sintomas que podem ser confundidos com outras doenças, e até mesmo passam despercebidos em nosso dia a dia.
Por isso, a observação desses sinais é importante, pois mesmo parecendo um caso simples, o hipertireoidismo, se não tratado corretamente, pode se agravar e comprometer gravemente nossa saúde.
Aqui vamos conversar um pouco mais detalhadamente sobre as causas, sintomas e tratamentos:

Causas do hipertireoidismo

A causa mais comum do hipertireoidismo é a Doença de Graves, uma patologia de origem autoimune, que faz com que o corpo passa a produzir anticorpos contra a própria tireoide. Além da Doença de Graves, a Doença de Plummer, a tireoidite e o uso de medicamentos também podem podem ser as possíveis causas do hipertireoidismo.
Como acontece com outras disfunções da tireoide, é mais comum em mulheres, porém pode ocorrer em qualquer indivíduo, independente de gênero ou idade. Ter histórico da doença na família também é um fator de risco.

Sintomas mais comuns

Em casos de hipertireoidismo nosso organismo funciona de forma mais “acelerada”, por isso, sintomas como o aumento dos batimentos cardíacos, irritabilidade e ansiedade estão entre os mais observados.
Mas existem outros sintomas que podem indicar a disfunção. Vamos observá-los com mais atenção a seguir:

Ansiedade e irritabilidade

Mais uma vez, estes são sintomas que podem ser facilmente confundidos. Às vezes você pode achar que é só o excesso de trabalho, ou que a correria do dia a dia é que te deixa mais irritado e ansioso, mas é importante ficar atento.
Quando essa sensação não passa, nem nos dias mais tranquilos, é necessário investigar.

Insônia

Outro sintoma que também pode ser erroneamente relacionado ao estresse e preocupações do cotidiano, pode ser um sinal de alerta do hipertireoidismo.

Perda de peso sem perda do apetite

Muitas vezes comemorada, a perda de peso sem reeducação alimentar, dietas ou prática de atividade física deve ser observada com muita atenção, principalmente quando há aumento do apetite e mesmo assim a pessoa continua a perder de peso.

Taquicardia

O excesso de hormônios causa um desequilíbrio no organismo e o hipertireoidismo pode afetar o funcionamento do coração, fazendo com que a frequência cardíaca aumente para mais de 100 batimentos por minuto.

Arritmias cardíacas

Também por conta desse desequilíbrio causado pelo hormônios em excesso, o coração pode ser afetado por arritmias, que leva a batimentos cardíacos rápidos e irregulares.

Tremores nas mãos

O tremor é o distúrbio do movimento mais comum e o chamado “tremor fisiológico amplificado” pode ocorrer em casos de hipertireoidismo.

Retração das pálpebras

A Oftalmopatia de Graves é um dos sintomas que podem ser confundidos com outras patologias. Em seu estágio inicial pode ser confundida com uma conjuntivite, pois a maioria dos pacientes relatam incômodo com luz do sol e vento, olhos lacrimejando e sensação de areia nos olhos. Nos estágios mais avançados causa dores e dificuldade de mover os olhos, além de visão dupla.

Suores e calor excessivo

Transpirar mais do que o normal pode ser um dos sinais do hipertireoidismo, o rubor e a sensação de calor excessivo, facilmente confundidos com sintomas da menopausa, também podem indicar a disfunção na tireoide.

Perda de força muscular

Dores musculares e uma certa fraqueza podem ocorrer depois de fazermos exercícios ou um esforço físico maior do que estamos habituados, mas quando isso vira uma rotina é necessário prestar atenção e investigar o caso.

Diarreia ou aumento do número de evacuações

Assim como o desequilíbrio hormonal pode desregular as funções cardíacas, o funcionamento do intestino também é afetado, e ao perceber que o aumento do número de evacuações está maior que o normal, é importante investigar as causas.

Diminuição ou cessação da menstruação

É justamente por conta da alteração hormonal que o hipertireoidismo tem ação direta no ciclo menstrual, podendo causar a redução do fluxo e dependendo do caso, suspender a menstruação.

Bócio

A falta de Iodo, uma das causas do hipertireoidismo, pode ocasionar o aumento da glândula tireoide, esse crescimento fora do normal pode deixar a glândula visível e é um indicativo do hipertireoidismo.

Diagnóstico e tratamentos para o hipertireoidismo

Ao identificar os sintomas é importante buscar um médico especialista. Um exame de sangue já é suficiente para identificar o excesso de hormônios, mas o médico pode solicitar exames complementares para fechar o diagnóstico.
O tratamento vai variar de paciente para paciente. De maneira geral são utilizados medicamentos antitireoidianos, terapia com iodo e em último caso, cirurgia.
Embora não haja uma forma específica de prevenção, manter hábitos de vida saudáveis ajudam tanto no tratamento, quanto no quadro geral de saúde.