O câncer de garganta é uma doença que afeta o trato respiratório superior, incluindo a faringe, a laringe e as amígdalas. Ele pode se desenvolver em pessoas de todas as idades, mas é mais comum em homens acima de 50 anos. 

Os sintomas do câncer de garganta podem variar, mas alguns dos mais comuns incluem:

• Dor de garganta persistente

• Dificuldade para engolir

• Alterações na voz ou rouquidão

• Sensação de caroço na garganta

• Dor de ouvido

• Perda de peso inexplicada

O diagnóstico do câncer de garganta geralmente começa com um exame físico e uma revisão da história médica do paciente. Em seguida, o médico pode solicitar exames de imagem, como uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética, e pode fazer uma biópsia para analisar as células do tumor.

O tratamento do câncer de garganta pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estágio do câncer e de outros fatores, como a idade do paciente e sua saúde geral. Em alguns casos, uma combinação de tratamentos pode ser usada para melhorar as chances de cura.

Embora não haja uma maneira garantida de prevenir o câncer de garganta, existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco, como:

Parar de fumar

Evitar o consumo excessivo de álcool

Fazer sexo seguro para reduzir o risco de infecção pelo HPV, que pode aumentar o risco de câncer de garganta.

O câncer de garganta pode ser uma doença assustadora, mas com detecção precoce e tratamento adequado, as chances de cura são boas. Se você está preocupado com os sintomas que está experimentando, é importante consultar um médico o mais rápido possível. Lembre-se de que a prevenção também é importante, por isso tome medidas para reduzir o risco de câncer de garganta sempre que possível.

A tireoide é uma glândula importante do nosso corpo, responsável pela produção de hormônios que controlam o metabolismo, a temperatura corporal e o desenvolvimento cerebral. Durante a gravidez, a função tireoidiana pode ser afetada e é importante entender como isso pode impactar a saúde da mãe e do feto.

A tireóide pode apresentar algumas alterações durante a gravidez, como o aumento do volume (bócio) e o hipotireoidismo subclínico, que é quando a função tireoidiana está levemente diminuída, mas os sintomas não são evidentes. Em casos mais raros, pode ocorrer o hipertireoidismo, quando a tireoide produz hormônios em excesso.

O hipotireoidismo subclínico na gravidez pode ser associado a complicações como pré-eclâmpsia, parto prematuro e diminuição do QI do feto. Por isso, é importante que as mulheres grávidas façam exames regulares para avaliar a função tireoidiana e, se necessário, iniciem o tratamento com reposição hormonal.

Já o hipertireoidismo na gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, parto prematuro, baixo peso ao nascer e problemas cardíacos no feto. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e pode incluir medicamentos para reduzir a produção de hormônios tireoidianos.

É importante destacar que a tireoide também pode ser afetada pela presença de anticorpos da tireoide na gestação, que podem levar a um quadro de tireoidite autoimune. Nesses casos, é necessário um acompanhamento médico cuidadoso para garantir que a função tireoidiana esteja sob controle.

Além disso, algumas mulheres podem apresentar nódulos na tireoide durante a gestação. A maioria desses nódulos é benigna, mas é necessário avaliar se há necessidade de tratamento ou acompanhamento mais frequente.

Em resumo, a tireoide na gravidez merece atenção especial, já que as alterações na função tireoidiana podem afetar tanto a saúde da mãe quanto a do feto. Por isso, é fundamental que as mulheres grávidas realizem exames regulares para avaliar a função tireoidiana e, se necessário, iniciem o tratamento adequado com acompanhamento médico cuidadoso.

A tireoide de Hashimoto é uma doença autoimune que afeta a glândula tireoide. É também conhecida como tireoidite de Hashimoto ou tireoidite crônica linfocítica. A doença ocorre quando o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, resultando em inflamação e danos aos tecidos da tireoide.

Sintomas

Os sintomas da tireoide de Hashimoto podem variar de pessoa para pessoa e podem ser semelhantes aos de outras condições da tireoide. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

• Fadiga
• Aumento de peso inexplicável
• Sensação de frio constante
• Pele seca
• Queda de cabelo
• Depressão
• Dificuldade de concentração
• Prisão de ventre
• Menstruação irregular
• Diagnóstico

O diagnóstico da tireoide de Hashimoto é feito através de exames de sangue que medem os níveis de hormônios tireoidianos e anticorpos que atacam a tireoide. Os níveis de hormônios tireoidianos são geralmente baixos e os níveis de anticorpos são elevados em pessoas com a doença.

Tratamento

Não há cura para a tireoide de Hashimoto, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir danos adicionais à tireoide. Estudos evidenciam que mudanças de hábitos alimentares como dieta pobre em gluten pode ajudar a reduzir a progressão da doença.  O tratamento envolve a reposição de hormônios tireoidianos com medicamentos prescritos pelo médico. É importante que as pessoas com tireoide de Hashimoto façam exames de sangue regulares para monitorar os níveis de hormônios tireoidianos e ajustar a dosagem de medicamentos conforme necessário.

Além disso, as pessoas com tireoide de Hashimoto devem seguir uma dieta saudável e equilibrada, incluindo alimentos ricos em iodo, selênio e zinco, que ajudam a apoiar a saúde da tireoide. A atividade física regular também pode ajudar a melhorar a função tireoidiana e reduzir o risco de doenças relacionadas.

A cirurgia Robótica de tireoide é realizada pelo cirurgião de cabeça e pescoço, através de equipamento robótico