Sintomas de Câncer na Tireoide

Sintomas de Câncer na Tireoide: Conheça os principais

Sintomas de Câncer na Tireoide: Conheça os principais

Dentre os tumores da cabeça e pescoço, o câncer na tireoide é o mais comum de todos. Quando o tratamento é iniciado precocemente, as chances de cura são extremamente altas. Por isso, é essencial estar atento aos sintomas de câncer na tireoide. Contudo, a doença é silenciosa, o que pode fazer com que as pessoas demorem muito mais tempo para ir em busca de auxílio médico.

Ao longo deste artigo vamos te explicar melhor sobre a doença. Continue lendo para saber tudo sobre o assunto.

O sintomas de câncer na tireoide

Apesar deste tipo de enfermidade ser silenciosa, ou seja, raramente apresenta indícios, os principais sintomas de câncer na tireoide são:

  • dificuldade para engolir;
  • sensação de que há algo preso no fundo da garganta;
  • nódulo no pescoço que, normalmente, cresce de maneira rápida;
  • inchaço no pescoço;
  • rouquidão;
  • tosse constante;
  • dor na parte da frente da garganta.

Lembrando sempre que a grande maioria dos pacientes com câncer de tireoide não apresenta nenhum sintoma. Por isso, é importante a prevenção Para detectar o câncer deve ser realizada uma ultrassonografia. Porém, o aparelho de ultrassom consegue apenas identificar a sua existência. Para compreender se é benigno ou maligno é preciso fazer uma punção aspirativa com agulha fina. Ela irá retirar um pequeno pedaço do nódulo para biópsia.

Tratamento do câncer de tireoide

Agora que você já conhece todos os sintomas de câncer na tireoide, pode entender melhor como funciona o tratamento para este tipo de tumor. Basicamente, ele pode acontecer em três etapas: remoção cirúrgica, ablação da tireoide remanescente e terapia hormonal.

Na primeira, a tireoide pode ser completa ou parcialmente retirada em uma tireoidectomia. Em algumas situações, é necessário não somente remover a tireoide, mas sim garantir que todas as células tireoidianas sejam mortas. Para resolver este problema, entra o iodo radioativo, que “queima” o restante das células que sobraram.

Por último, temos a terapia hormonal supressiva. Ao retirar a tireoide, o paciente desenvolve o hipotireoidismo. Como não vai mais produzir alguns hormônios essencial para a vida saudável, passará a suplementá-los.

Câncer de Boca Tem Cura

Câncer de Boca Tem Cura? Descubra Como é Possível

Câncer de Boca Tem Cura? Descubra Como é Possível

Para entender se câncer de boca tem cura, primeiro é preciso compreender a doença em si, seus sintomas e possíveis tratamentos. Ele está entre os dez tumores mais comuns no país. Porém, seus sintomas e causas são desconhecidos pela maior parte de nossa população. Isso, consequentemente, costuma levar a um diagnóstico tardio.

Os sintomas e fatores de risco do câncer de boca

Quando falamos sobre câncer de boca, é importante frisar que, normalmente, os tumores acometem mais a parte posterior da língua, o assoalho bucal, as bochechas, as gengivas, o céu da boca e a região atrás dos dentes molares.

Ela é conhecida por ser uma doenças silenciosa, dificilmente sendo possível realizar um diagnóstico precoce. Por isso é tão importante conhecer e estar atento aos sinais que seu corpo te envia. Os principais sintomas são:

  • uma ferida que não cicatriza há mais de duas semanas ou algo semelhante a uma “afta resistente”;
  • inchaço na língua ou gengiva;
  • sangramento nos lábios e na boca;
  • nódulos na boca e pescoço;
  • mancha branca na boca.

Os fatores de risco para o acometimento do câncer de boca são, em suma, o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas. Quando falamos sobre os lábios, a exposição aos raios solares também pode ser um risco extra. Descubra abaixo se câncer de boca tem cura.

Afinal, câncer de boca tem cura?

Agora que você já compreende um pouco mais sobre a doença, é hora de descobrir se o câncer de boca tem cura. Dependendo da localização do tumor, da gravidade e se já se espalhou para outras áreas, o tratamento pode ser feito por meio de quimioterapia, radioterapia, ou cirurgia.

A boa notícia é que, se diagnosticado no início, o câncer de boca conta com altíssimas taxas de cura. Os números caem, porém, de acordo com o desenvolvimento da doença. Por isso é tão importante estar atento aos sintomas.

sintomas de câncer de boca

Sintomas de Câncer de Boca: Saiba Quais São

Sintomas de Câncer de Boca: Saiba Quais São

O câncer de boca é aquele que pode afetar os lábios e todo o interior da cavidade oral de uma pessoa. Pode ocorrer nas gengivas, bochechas, céu da boca, língua e assoalho (região embaixo da língua). O INCA, Instituto Nacional de Câncer, estima que existem cerca de 15 mil novos casos da doença todos os anos. Os sintomas de câncer de boca podem ser facilmente confundidos com sintomas de outras enfermidades, por isso é tão importante prestar atenção aos sinais que seu corpo te dá.

Quais são os sintomas de câncer de boca?

Os sintomas de câncer de boca podem ser silenciosos. Consequentemente, o paciente pode demorar até ir em busca de tratamento, buscando auxílio médico, muitas vezes, quando a doença já está em um estágio mais avançado. Por isso, é essencial estar atento aos mínimos sinais. Confira quais são:

Câncer de boca — sintomas iniciais

Os sintomas variam de acordo com o grau que a doença se encontra. Quando ainda estamos nos estágios iniciais, é bastante comum observar:

  • feridas na cavidade bucal que não cicatrizam em até duas semanas;
  • aftas que não cicatrizam em até duas semanas;
  • manchas vermelhas ou brancas nas gengivas, bochechas, céu da boca, língua e assoalho;
  • nódulos no pescoço;
  • machucados que não doem e não sangram;
  • irritação ou dor a garganta;
  • sensação de que há algo preso na garganta;
  • rouquidão persistente.

Câncer de boca — sintomas avançados

Conforme a doença avança, novos sintomas de câncer de boca podem aparecer, bem como evoluções dos sinais iniciais. Normalmente, é neste momento que o paciente vai em busca de orientação médica.

  • dificuldade ou dor para falar;
  • dificuldade ou dor para engolir e mastigar;
  • dor em torno dos dentes;
  • dentes caindo facilmente;
  • perda súbita de peso;
  • mau hálito persistente.

Agora que você já conhece todos os sintomas de câncer de boca, esteja sempre atento aos sinais da região. Se estiver com algum dos sintomas, busque orientação especializada o mais rápido possível.

iodoterapia

Iodoterapia para câncer de tireóide: Conheça indicações, riscos e cuidados

Iodoterapia para câncer de tireóide: Conheça indicações, riscos e cuidados

Após o tratamento cirúrgico dos tumores malignos de tireóide, em alguns casos está indicado a complementação do tratamento, com um procedimento chamado iodoterapia ou radioiodoterapia.

Indicações da Iodoterapia

Este tratamento é indicado para a ablação de tecido de tireoide remanescente da cirurgia ou para tratar o câncer de tireoide que se disseminou para os gânglios linfáticos ou outros órgãos.

Atualmente a iodoterapia tem recebido indicações mais restritas, em menos casos. Mais evidências têm demonstrado que não são todos os pacientes que se beneficiam deste tratamento, e que o mesmo não é isento de riscos ou complicações.

A iodoterapia é amplamente indicada para pacientes com câncer de tireoide papilar ou folicular (câncer diferenciado da tireóide) classificados como moderado ou alto risco para recorrência, com base em critérios estabelecidos antes e após a cirurgia (idade, tamanho do tumor, metástases, entre outros). Mas, não é utilizada para tratar carcinomas anaplásicos e medulares da tireoide, porque estes tipos de câncer não captam iodo.

Cuidados e preparos da Iodoterapia

Existe um certo preparo para realização da Iodoterapia. Deve-se manter uma dieta pobre em iodo durante cerca de 2 semanas antes do tratamento. Isso significa evitar os alimentos que contêm sal iodado e corante vermelho, assim como produtos lácteos, ovos, marisco e soja.

O tratamento é mais eficaz em pacientes com níveis altos de hormônio estimulante da tireóide (TSH>30) no sangue. Essa substância estimula o tecido da tireoide (e também as células tumorais) a absorver o iodo radioativo. Se a tireoide foi removida, uma maneira de elevar os níveis de TSH é não administrar hormônios em comprimidos durante algumas semanas. Isso causa uma diminuição do nível de hormônios da tireoide (uma condição conhecida como hipotireoidismo), que por sua vez faz com que a hipófise libere mais TSH.

Este hipotireoidismo intencional é temporário, mas muitas vezes provoca sintomas como cansaço, depressão, ganho de peso, constipação, dores musculares e concentração reduzida. Outra forma de aumentar os níveis do TSH antes da radioiodoterapia é administrar uma forma injetável de TSH recombinante, conhecido como Thyrogen. Este medicamento é administrado injetável durante 2 dias seguidos, fazendo-se a radioiodoterapia no 3º dia.

Riscos da Iodoterapia

Apesar da eficácia no auxílio do tratamento do câncer de tireóide bem diferenciado, o tratamento como iodoterapia não é isento de riscos. Existem relatos de diversos sintomas após o tratamento.

Os efeitos colaterais a curto prazo podem incluir:

  • Sensibilidade no pescoço;
  • Náuseas e vômitos;
  • Inchaço e sensibilidade nas glândulas salivares;
  • Boca seca;
  • Alterações no paladar.

O corpo emitirá radiação por algum tempo assim que iniciar a iodoterapia. Dependendo da dose de iodo radioativo administrada, pode ser necessária a internação (isolamento) do paciente, geralmente em um quarto especial para impedir que outras pessoas sejam expostas à radiação. Alguns pacientes podem não necessitar de internação hospitalar. Ao receber alta após o tratamento, o paciente receberá instruções sobre como evitar que outras pessoas sejam expostas à radiação e por quanto tempo essas precauções devem ser tomadas. Essas instruções podem variar um pouco de um hospital para outro. Certifique-se de entende-las antes de ir para casa e se persistirem dúvidas pergunte a sua equipe médica.

Mascar chiclete ou chupar balas duras podem ajudar com problemas nas glândulas salivares. O tratamento com iodo radioativo também reduz a formação de lágrimas em alguns pacientes, secando os olhos. Se usar lentes de contato, pergunte ao seu médico quanto tempo você deve evitar seu uso.

Efeitos colaterais da Iodoterapia em homens e mulheres

Os homens que recebem grandes doses totais em função de muitos tratamentos com iodo radioativo podem ter uma diminuição da produção de esperma ou, raramente, tornam-se inférteis. O iodo radioativo também pode afetar os ovários da mulher, e algumas mulheres podem ter menstruações irregulares por até um ano após o tratamento.

Muitos médicos recomendam que as mulheres evitem engravidar no período de 6 meses a um ano após o tratamento. Não foram observados efeitos adversos em crianças nascidas de pais que receberam iodo radioativo no passado.

Tanto os homens como as mulheres que fizeram radioiodoterapia podem ter um risco ligeiramente aumentado de desenvolver leucemia no futuro. Os médicos discordam sobre exatamente de quanto este risco é aumentado, mas a maioria dos estudos mostraram que esta é uma complicação extremamente rara. Algumas pesquisas até sugerem que o risco de leucemia não pode ser significativamente aumentado.

Converse com seu médico se você tiver qualquer dúvida sobre os possíveis riscos e benefícios do tratamento.

Variante Folicular

Recentemente, muito se discute a respeito da extensão da cirurgia para câncer de tireóide, principalmente nos denominados carcinomas bem diferenciados. Dentre estes carcinomas, destaca-se o Carcinoma variante folicular encapsulado não invasor (EFVPTC). Estes tumores se comportam muito parecido com tumores benignos, com baixa taxa de recidiva (volta da doença).

Nikiforov YE et al publicaram um artigo na revista JAMA Oncol em 14 em abril de 2016 sobre a revisão na nomenclatura dos EFVPTCs. Os autores participaram de uma conferência da Sociedade de Patologia Endócrina para reavaliação de EFVPTC não invasivo em Boston em março de 2015, e renomearam estes tumores para neoplasia tireoide folicular não invasiva com aspectos nucleares de semelhança papilífera em inglês Noninvasive Follicular Thyroid Neoplasm with Papillary-like Nuclear Features (NIFPT), caracterizado por:

  • Encapsulamento ou demarcação clara do tumor do tecido tireoidiano adjacente sem nenhuma invasão;
  • Um padrão de crescimento folicular;
  • A expressão pelo menos moderada de aspectos nucleares do carcinoma papilífero. A renomeação do EFVPTC não invasivo para NIFTP é uma mudança apropriada e adequada. Ao remover a palavra câncer, o termo NIFPT reconhece o baixo potencial de malignidade.

Com isso, tratamento cirúrgico mais restrito, como tireoidectomias parciais, ou, evitar a Radioiodoterapia podem ser realizadas sem prejuízo ao paciente.

Lembrando sempre que este diagnóstico é feito após a retirada do nódulo, e não em resultados de punção pré-operatória. Portanto, nos casos suspeitos, a cirurgia ainda é sempre indicada.

 

Tem alguma dúvida ou se identificou com os sintomas? Ligue para (11) 4314-6900 durante o horário comercial e agende a sua consulta com o Dr. Rafael De Cicco.

Câncer de Tireóide – Qual o Melhor Tratamento?

Assim que temos o diagnóstico de câncer de tireóide ou carcinoma de tireóide após a punção, deve ser tomada a conduta em relação ao tratamento.

O câncer de tireóide deve ser tratado SEMPRE com cirurgia.

Radioterapia, quimioterapia ou radioiodoterapia não são indicados como tratamento principal em neoplasias tireoidianas.

Durante décadas, o tratamento padrão foi e continua sendo, para a grande maioria dos casos, a tireoidectomia total (remoção total da glândula) seguido de Radioiodoterapia. Entretanto, com o passar dos anos, evidências científicas sugeriram que o tratamento poderia ser “reduzido” sem prejudicar o paciente em relação a possibilidade de cura.

Atualmente, principalmente em casos de carcinomas bem diferenciados de tireóide, localizados, pequenos, e em pacientes mais jovens, a lobectomia ou ressecção parcial da tireóide, quando bem indicada, traz os mesmos resultados oncológicos que a tireoidectomia total. As vantagens de uma cirurgia parcial de tireóide seriam as menores taxas de complicação, principalmente relacionadas a rouquidão e hipoparatireoidismo (baixa no cálcio do sangue), além da possibilidade do paciente não precisar realizar reposição de hormônio tireoidiano.

Esta modalidade de tratamento inclusive já é padronizada conforme as recomendações da ATA (American Thyroid Association), que normalmente regem as condutas médicas relacionadas a doenças da tireóide.

Importante sempre fazer uma avaliação médica individualizada, conversando sempre com o médico antes da cirurgia, e se informar sobre todas as possibilidades terapêuticas, decidindo seu tratamento em conjunto com o cirurgião.

Aumento nos Casos de Câncer de Tireóide

Uma grande fração de casos de câncer de tireóide representa um excesso de diagnóstico, e no mínimo meio milhão de pacientes, em sua maioria mulheres, podem ter sido submetidos a cirurgias e outros tratamentos para câncer desnecessários, dizem os pesquisadores da International Agency for Research on Cancer (IARC), em Lyons, França.

O alerta sobre uma epidemia de excesso de diagnósticos de câncer de tireoide veio de uma análise de dados de registro de câncer de 12 países publicada em 17 de agosto no New England Journal of Medicine.

Salvatore Vaccarella e colaboradores da IARC estimam que mais de 470.000 mulheres e 90.000 homens podem ter sido diagnosticados excessivamente com câncer de tireoide em 12 países de “alta renda” (Austrália, Dinamarca, Inglaterra, Finlândia, França, Itália, Japão, Noruega, República da Coreia, Escócia, Suécia e Estados Unidos) de 1987 a 2007.

A maioria desses cânceres de tireoide eram carcinomas papilares pequenos e de baixo risco, observam. A “grande maioria” desses pacientes foi submetida a tireoidectomia total, e uma “alta proporção” também recebeu dissecção de linfonodos cervicais e radioiodoterapia, mas essas intervenções não têm “benefício provado em termos de aumento da sobrevida”, apontam os pesquisadores.

Claramente, este aumento de diagnóstico se deve ao aumento do acesso aos exames de imagens, como a ultrassonografia de tireóide. Este aumento no diagnóstico, porém, não levou ao aumento na taxa de cura da doença, que por si já é alta.

Entretanto, o aumento das cirurgias em pacientes com tumores menores, mostrou uma queda na incidência de tumores mais agressivos na tireóide, como o carcinoma indiferenciado, este, altamente agressivo.

A American Thyroid Association –  ATA recentemente lançou diretrizes atualizadas estabelecendo que a lobectomia de tireoide é um tratamento aceitável – ao invés da tireoidectomia total – para carcinomas de tireoide bem diferenciados selecionados. Este tipo de tratamento apresenta resultados oncológicos semelhantes.

Estas informações têm sido amplamente divulgadas, porém vale ressaltar que estamos em um país com tantas dificuldades de acesso a saúde, tanto pública como suplementar da rede privada. Isso deve ser levado em consideração. Estes dados são de países de alta renda, com acesso a exames, e tratamento médico com muito mais facilidade que no Brasil.

O mais importante é a avaliação médica individualizada caso a caso nos pacientes com câncer de tireóide, com objetivo de propor um tratamento específico que proporcione um potencial de cura, com o mínimo possível de sequelas ou complicações.

Recentemente, um painel internacional de patologistas e clínicos renomeou a variante encapsulada folicular do carcinoma papilar de tireoide (EFVPTC) como neoplasia folicular de tireoide não invasiva com características nucleares semelhantes a papilar (NIFTP) para refletir o fato de que se trata de doença não invasiva com baixo risco