Radioiodoterapia para câncer de tireóide – Parte 2

Apesar da eficácia no auxílio do tratamento do câncer de tireóide bem diferenciado, o tratamento com radioiodoterapia não é isento de riscos. Existem relatos de diversos sintomas após o tratamento.

Os efeitos colaterais a curto prazo podem incluir:

– Sensibilidade no pescoço;

– Náuseas e vômitos;

– Inchaço e sensibilidade nas glândulas salivares;

– Boca seca;

– Alterações no paladar.

O corpo emitirá radiação por algum tempo assim que iniciar a radioiodoterapia. Dependendo da dose de iodo radioativo administrada, pode ser necessária a internação (isolamento) do paciente, geralmente em um quarto especial para impedir que outras pessoas sejam expostas à radiação. Alguns pacientes podem não necessitar de internação hospitalar. Ao receber alta após o tratamento, o paciente receberá instruções sobre como evitar que outras pessoas sejam expostas à radiação e por quanto tempo essas precauções devem ser tomadas. Essas instruções podem variar um pouco de um hospital para outro. Certifique-se de entende-las antes de ir para casa e se persistirem dúvidas pergunte a sua equipe médica.

Mascar chiclete ou chupar balas duras podem ajudar com problemas nas glândulas salivares. O tratamento com iodo radioativo também reduz a formação de lágrimas em alguns pacientes, secando os olhos. Se usar lentes de contato, pergunte ao seu médico quanto tempo você deve evitar seu uso.

Os homens que recebem grandes doses totais em função de muitos tratamentos com iodo radioativo podem ter uma diminuição da produção de esperma ou, raramente, tornam-se inférteis. O iodo radioativo também pode afetar os ovários da mulher, e algumas mulheres podem ter menstruações irregulares por até um ano após o tratamento. Muitos médicos recomendam que as mulheres evitem engravidar no período de 6 meses a um ano após o tratamento. Não foram observados efeitos adversos em crianças nascidas de pais que receberam iodo radioativo no passado.

Tanto os homens como as mulheres que fizeram radioiodoterapia podem ter um risco ligeiramente aumentado de desenvolver leucemia no futuro. Os médicos discordam sobre exatamente de quanto este risco é aumentado, mas a maioria dos estudos mostraram que esta é uma complicação extremamente rara. Algumas pesquisas até sugerem que o risco de leucemia não pode ser significativamente aumentado.

Converse com seu médico se você tiver qualquer dúvida sobre os possíveis riscos e benefícios do tratamento.

 

Clique aqui e confira a primeira parte do texto sobre Radioiodoterapia.

Fonte: American Cancer Society

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