cirurgia de parotidectomia

Cirurgia de parotidectomia: Saiba tudo sobre este procedimento

Cirurgia de parotidectomia: Saiba tudo sobre este procedimento

A cirurgia de parotidectomia é realizada para a remoção das glândulas parótidas, as maiores glândulas salivares do corpo humano. A realização desse procedimento cirúrgico está associado ao tratamento de diversas doenças que podem acometê-las.

Nesse artigo explicaremos quando a cirurgia é indicada, quais as recomendações pós cirúrgicas e quais as possíveis complicações. Confira!

Quando a cirurgia de parotidectomia é indicada?

As glândulas parótidas estão localizadas na frente das orelhas, na região mandibular. Assim como outras glândulas do corpo, elas estão sujeitas a inflamações, infecções, cálculos salivares e tumores.

Dependendo do tipo de doença e da sua gravidade é necessário fazer a remoção cirúrgica dessa glândula, esse procedimento é chamado de parotidectomia. A glândula pode ser removida em sua totalidade ou apenas parcialmente, e ainda apenas a remoção superficial da glândula.

A cirurgia é comumente realizada em casos de tumores, tanto malignos quanto benignos. Já quando o paciente apresenta cálculos, a cirurgia é recomendada para que esses cálculos sejam removidos para permitir a passagem de saliva para a boca.

Como é o pós-cirúrgico da parotidectomia?

A cirurgia de parotidectomia é considerado um procedimento comum, entretanto ele precisa ser realizado sob anestesia geral e geralmente requer apenas 1 dia de internação. Entretanto, nos 15 dias pós-operatório da parotidectomia o paciente precisa ter alguns cuidados para garantir uma boa cicatrização e recuperação.

A recomendação é que nesse período o paciente fique afastado das suas atividades, como trabalho ou estudos, e evite atividades físicas. O paciente pode se alimentar normalmente, caso não sinta nenhum tipo de desconforto. É importante também proteger o local da cirurgia do sol.

Quais as complicações da cirurgia de parotidectomia?

A parotidectomia é uma cirurgia que raramente apresenta complicações, apesar disso, para garantir uma boa recuperação é fundamental seguir todas as orientações médicas. As complicações mais comumente relatadas pelos pacientes são tosse e dor de garganta. Nestes casos, a recomendação é ingerir alimentos moles ou pastosos. A cirurgia também pode provocar um pouco de inchaço, que pode ser facilmente resolvido através da administração de analgésicos comuns.

Pela localização do nervo facial, que é o nervo responsável por todo o movimento do rosto, e passa dentro da glândula parótida, a preocupação mais temida é a da paralisia facial, que pode ser transitória ou mesmo definitiva. Para isso o cirurgião durante o ato cirúrgico deve localizar o nervo facial e preservá-lo. Felizmente a paralisia facial é pouco frequente após cirurgias realizadas por cirurgiões experientes em operações de parótida.

Outras complicações que podem surgir são: febre, inchaço, hemorragia (raramente ocorre) e fístulas. Vale a pena lembrar que sintomas como a presença de caroço no pescoço, dolorido ou não, perda de apetite, dificuldades para engolir, dormência no rosto, fraqueza na musculatura do rosto podem indicar a presença de alguma doença nas glândulas parótidas.

Portanto, caso perceba qualquer um desses sintomas é importante procurar um médico especialista em cirurgia e oncologia de cabeça e pescoço.

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