cirurgia da glândula parótida

Cirurgia da glândula parótida: Entenda como funciona

Cirurgia da glândula parótida: Entenda como funciona

A cirurgia da glândula parótida é um dos principais tratamentos de algumas doenças que acometem as glândulas salivares. Entretanto, cirurgias geralmente deixam os pacientes bastante preocupados, por isso conhecer mais sobre o procedimento é fundamental para ficar mais tranquilo.

Para que você possa entender melhor quais as indicações, como a cirurgia é realizada e como é o seu pós-operatório preparamos este artigo.

Indicação da cirurgia da glândula parótida

As glândulas parótidas são as maiores das glândulas salivares e estão localizadas na região mandibular, logo na frente das orelhas. Elas podem ser acometidas por diferentes doenças, tais como tumores benignos, malignos e cálculos.

No caso de tumores malignos na glândula parótida, a cirurgia para a sua remoção é uma parte muito importante do tratamento. Após o procedimento cirúrgico, o paciente pode ainda ser submetido a sessões de radioterapia. A quimioterapia geralmente não é indicada para este tipo de tumor maligno.

Com relação à presença de cálculos, a cirurgia pode ser utilizada para fazer a remoção deles. Já que eles podem impedir a passagem de saliva e fazer com que a glândula parótida e os canais que levam a saliva para a boca fiquem inchado e bastante dolorida.

Tipos de cirurgia da glândula parótida

A cirurgia de glândula parótida é chamada de parotidectomia e ela pode ser dividida em três tipos:

  • Total, quando a glândula é removida em sua totalidade;
  • Parcial, quando parte da glândula precisa ser removida;
  • Superficial, quando somente a superfície da glândula parótida precisa ser removida.

Pós-operatório da cirurgia da glândula parótida

Durante o pós-operatório da parotidectomia o paciente geralmente fica internado por 1 dia. Isso porque, durante este período é fundamental manter o paciente sob observação para a presença de possíveis complicações.

Algumas das complicações que podem surgir são:

  • Inchaço;
  • Dor;
  • Febre;
  • Hemorragia, o que é bastante raro de acontecer;
  • Paresias ou paralisias, quando o nervo facial é afetado e os movimentos dos músculos da face podem ser comprometidos;
  • Fístulas, quando há uma passagem entre a glândula parótida e a pele.

Para evitar qualquer complicação é importantíssimo seguir todas as orientações médicas de cuidados com a cicatriz da cirurgia, bem como de repouso recomendado. As avaliações são sempre feitas individualmente pelo cirurgião de cabeça e pescoço. Dito isso, é muito importante ter um profissional de confiança responsável pelo seu caso.

Vale lembrar que assim que o paciente perceber qualquer sintoma na região das glândulas parótidas, como inchaço ou dor, é imprescindível que um médico seja consultado.

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