como começa o cancer de boca

Como começa o câncer de boca? Conheça os hábitos que causam a doença

Como começa o câncer de boca? Conheça os hábitos que causam a doença

Por mais que o fator genético seja importante em muitos tipos de câncer, é importante dizer que ele não é determinante. Ou seja, através de bons hábitos de vida é possível reduzir as chances de desenvolver um câncer, e até mesmo evitá-los.

Neste artigo vamos explicar como começa o câncer de boca, e ainda falar dos principais hábitos que podem levar ao aparecimento deste câncer. Confira!

Como começa o câncer de boca?

O câncer de boca pode acometer os lábios, língua, gengiva e as bochechas. Alguns hábitos estão intimamente relacionados com o começo de um câncer de boca. São eles:

  • Consumo regular de bebidas alcoólicas;
  • Tabagismo (fazer uso de cigarros comuns, charuto, cachimbo, narguilé, cigarro de palha, vaporizadores, mascar tabaco, dentre outros);
  • Exposição ao sol sem a utilização de protetor solar adequado;
  • Exposição a produtos químicos, tais como amianto, poeira (couro, madeira, cimento, cereais), formaldeído, sílica, solventes orgânico e agrotóxicos.

Pessoas que possuem esses hábitos ou que estão expostas a esses produtos, devem ficar atentas aos sintomas. Falaremos mais sobre eles no tópico a seguir. Além disso, a recomendação é que essas pessoas façam acompanhamento médico e exames periodicamente.

Vale ressaltar que tanto o consumo regular de bebidas alcoólicas quanto o tabagismo estão associados a outros tipos de câncer, como de faringe, laringe, pulmão e bexiga. O risco é ainda maior quando esses hábitos estão associados.

Sintomas do câncer de boca

Entender como começa o câncer de boca, ou seja, quando os primeiros sintomas surgem, é fundamental para poder procurar ajuda médica especializada. Isso porque, o diagnóstico precoce é essencial para aumentar o sucesso do tratamento e o prognóstico da doença. Além disso, áreas visíveis, como nariz e boca, são regiões que, dependendo do tamanho da lesão, são mais difíceis de serem reconstruída.

Por isso, é importante ficar atento aos seguintes sintomas:

  • Feridas na boca e nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dia;
  • Manchas e placas esbranquiçadas na boca;
  • Presença de nódulos no pescoço;
  • Rouquidão persistente sem causa aparente.
tumor nasal maligno

Tumor nasal maligno tem cura? Conheça os tratamentos

Tumor nasal maligno tem cura? Conheça os tratamentos

Diante do um diagnóstico de um tumor nasal maligno é natural surgirem dúvidas. As principais delas provavelmente são se o câncer tem cura e quais os tratamentos disponíveis. Pensando nisso, preparamos esse artigo para que você obtenha mais informações sobre os sintomas desse câncer e como é feito o tratamento. Confira!

Sintomas do tumor nasal maligno

Geralmente, o diagnóstico desse tipo de tumor se dá porque o paciente percebe alguns sintomas, ocorrendo raramente por acaso. Dentre os principais sintomas que você deve ficar atento estão:

  • Hemorragia nasal;
  • Congestão nasal que não melhora;
  • Bloqueio de um dos lados do nariz;
  • Diminuição do olfato;
  • Dor abaixo ou acima dos olhos;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Dificuldades para abrir a boca;
  • Presença de nódulos no rosto, língua ou nariz;
  • Sensação de dormência em alguma parte do rosto;
  • Alteração ou perda da visão.

Vale ressaltar que a presença desses sintomas não são obrigatoriamente devido a um tumor nasal maligno. O diagnóstico definitivo pode ser realizado apenas por um médico especialista em cirurgia da cabeça e pescolo. Portanto, na presença desses sintomas, principalmente se eles persistirem, é fundamental procurar orientação médica.

O diagnóstico é feito através de um exame clínico e da realização de exames de imagem complementares, como a radiografia dos seios paranasais, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Tratamentos para tumor nasal maligno

Um tumor nasal maligno pode afetar diferentes áreas do nariz, tais como: seio maxilar, cavidade nasal, seio etmoidal e o seio esfenoidal. Além disso, os cânceres em cada uma dessas regiões ainda são classificados de I a IV, dependendo do estágio em que o tumor se encontra e se ele invadiu ou não os tecidos ao redor.

Tumores menores e detectados precocemente geralmente não afetaram outras áreas, sendo os que apresentam as maiores chances de cura e os melhores prognósticos. Já os tumores de estágio III e IV são maiores e já atingiram outros tecidos.

De qualquer forma, o médico precisa avaliar cada caso individualmente para decidir qual é o melhor tratamento a ser adotado. Por isso, A remoção do tumor é extremamente importante para que ele não cresça, não atinja outras áreas ou mesmo resulte em metástase. Por isso, a cirurgia é o principal tratamento do tumor nasal maligno.

Além disso, após realizar a remoção do tumor, o paciente geralmente é submetido a sessões de radioterapia e quimioterapia. Isso garante que todas as células tumorais sejam eliminadas.

Vale ressaltar que o nariz é uma região bastante exposta, e que lesões grandes são mais difíceis de serem reconstruídas. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial.

câncer de pele no nariz tem cura

Câncer de pele no nariz tem cura? Conheça quais são os tratamentos

Câncer de pele no nariz tem cura? Conheça quais são os tratamentos

O câncer de pele é um dos tipos de câncer mais comuns do Brasil, acometendo principalmente pessoas a partir dos 40 anos de idade. A exposição prolongada ao sol e sem a devida proteção é um dos principais fatores de risco da doença. Por isso, o rosto, especialmente o nariz, acaba sendo um dos locais mais suscetíveis ao aparecimento da doença.

Neste artigo falaremos sobre os tipos de câncer de pele e quais os tratamentos para a cura do câncer de pele no nariz. Confira!

Sintomas do câncer de pele

Um dos primeiros sinais que as pessoas precisam ficar atentas para a presença de um câncer de pele é o surgimento de pintas e manchas na pele. É fundamental prestar atenção às manchas de coçam, descamam ou sangram, pintas que mudam de cor, forma ou tamanho e mesmo feridas que não cicatrizam há mais de 4 semanas.

Na presença de qualquer um desses sintomas, um médico especialista deve ser procurado o mais rapidamente possível. Isso porque, assim como ocorre com outros cânceres, quando o diagnóstico da doença é feito precocemente, as chances de cura são maiores.

O médico fará um exame detalhado, podendo ser necessária a realização de uma biópsia da pinta ou mancha em questão. Isso permitirá que a presença de um tumor seja confirmada ou descartada, se ele é maligno ou benigno e, ainda sendo maligno, qual o tipo de tumor é.

Câncer de pele no nariz tem cura?

Por mais que o nariz seja o local mais afetado, é importante dizer que não apenas os tumores de pele no nariz, mas em qualquer outro lugar, tem cura. O mais importante é o diagnóstico precoce.
Como a face, e principalmente o nariz, são áreas de muita exposição, quanto maior a lesão, mais difícil fica a sua reconstrução após a retirada da lesão. Portanto, quanto antes o diagnóstico, maiores as chances de sucesso no tratamento, tanto do ponto de vista de cura, quanto do resultado estético após o tratamento.

O tratamento deverá sempre ser avaliado individualmente, uma vez que depende do tipo de câncer, do local em que o tumor se encontra, do estágio da doença e das condições clínicas do paciente. Os tratamentos que existem atualmente para o câncer de pele que podem ser utilizados para tumores no nariz são:

  • Cirurgia oncológica: em que é feita a retirada da lesão. É o tratamento preferencial, que pode ser realizado por especialistas em dermatologia, cirurgia plástica, cirurgia oncológica ou cirurgia de cabeça e pescoço. Importante conversar com seu médico se o mesmo possui experiência e prática no tratamento destes tumores. Estágios iniciais podem ser feitos sem internação, com anestesia local, já os casos mais avançados ou maiores geralmente requerem internação e cirurgias mais extensas. Muitas das vezes, é necessária a reconstrução por meio de enxertos de pele ou retalhos.
  • Radioterapia e quimioterapia: geralmente são realizados após a remoção cirúrgica do tumor, principalmente nos casos mais graves da doença;
  • Terapia fotodinâmica: aplicação de creme fotossensível seguida pela aplicação de uma fonte de luz. Indicado para alguns tipos iniciais de câncer de pele e para lesões precursoras do câncer;
  • Criocirurgia e imunoterapia: também indicados para lesões precursoras e para alguns tipos de carcinomas. Entretanto, é fundamental ter um profissional experiente realizando o procedimento.
Plinko Spribe

O Jogo de Cassino e sua Influência na Saúde Geral

Os cassinos sempre foram conhecidos por oferecer uma variedade de jogos emocionantes e, muitas vezes, lucrativos. Um dos jogos mais populares em cassinos ao redor do mundo é o Plinko. Este jogo, que envolve o lançamento de uma ficha por um labirinto de pinos antes de cair em um dos compartimentos numerados, atrai a atenção de muitos jogadores ávidos. No entanto, além da diversão e da promessa de prêmios, é importante considerar como jogos de cassino, como o Plinko, podem influenciar a saúde geral de seus jogadores.

Plinko Spribe

O Plinko e a Emoção do Jogo

O Plinko https://casinoplinko.com/br/ é um jogo que combina sorte e habilidade, à medida que os jogadores lançam sua ficha e assistem ansiosamente enquanto ela faz seu caminho pela placa, saltando e quicando pelos pinos até finalmente encontrar um compartimento com um prêmio em dinheiro. A emoção de ver a ficha percorrer o labirinto de pinos e a incerteza sobre onde ela vai pousar são elementos-chave que atraem muitos jogadores para o Plinko.

No entanto, essa emoção também pode ser uma faca de dois gumes quando se trata de saúde geral. A ansiedade e a excitação intensas associadas ao jogo podem causar picos de adrenalina e cortisol, hormônios do estresse, no corpo dos jogadores. Esses picos hormonais frequentes podem levar a problemas de saúde a longo prazo, como pressão alta, distúrbios do sono e até mesmo doenças cardíacas.

O Vício em Jogos de Cassino Plinko

Outra preocupação significativa em relação ao Plinko e outros jogos de cassino é o potencial para o vício em jogos de azar. Quando os jogadores experimentam a emoção de ganhar ou a angústia de perder repetidamente, eles podem ser levados a continuar jogando em busca de mais emoções. Isso pode levar a um ciclo vicioso de jogo compulsivo, que pode ter um impacto devastador na saúde mental e financeira dos indivíduos.

É fundamental destacar a importância de jogar de forma responsável e estabelecer limites claros ao participar de jogos de cassino, incluindo o Plinko. A conscientização sobre os riscos do vício em jogos de azar é essencial para manter a saúde geral dos jogadores.

Impactos do Plinko – Sociais e Financeiros

Além dos riscos à saúde física e mental, o Plinko e outros jogos de cassino também podem ter um impacto significativo na saúde financeira dos jogadores. A perda excessiva de dinheiro devido ao jogo pode levar ao estresse financeiro, ansiedade e até mesmo à destruição de relacionamentos pessoais. Essas tensões sociais e financeiras podem ter um impacto profundo na saúde emocional e psicológica dos indivíduos.

Conclusão em Jogo Plinko

Embora o Plinko seja um jogo divertido e emocionante, é importante reconhecer os riscos que ele apresenta para a saúde geral. A emoção do jogo, o potencial para o vício e os impactos sociais e financeiros negativos são fatores que não devem ser subestimados.

Para aproveitar ao máximo os jogos de cassino, como o Plinko, é essencial estabelecer limites claros, jogar de forma responsável e buscar ajuda se sentir que o jogo está afetando sua saúde física ou mental. A diversão no cassino pode ser uma experiência enriquecedora, desde que seja desfrutada com responsabilidade e conscientização sobre seus possíveis efeitos negativos na saúde geral.

inchaço no local da cirurgia da tireoide

Inchaço no local da cirurgia da tireoide, o que pode ser?

Inchaço no local da cirurgia da tireoide, o que pode ser?

A cirurgia da tireoide, ou tireoidectomia, é realizada para a remoção de parte ou de toda a glândula tireoide devido à presença de tumores malignos ou benignos. Esse procedimento cirúrgico é realizado rotineiramente por médicos especialistas em cirurgia de cabeça e pescoço e raramente apresenta complicações.

Em alguns casos, pode haver um inchaço no local da cirurgia da tireoide. Um dos fatores que podem levar à ocorrência desse inchaço está relacionado aos cuidados que o paciente tem após a cirurgia.

Neste artigo falaremos dos principais cuidados com a cicatriz da cirurgia de tireoide e o que deve ser feito em caso de inchaço.

Cuidados no pós-operatório da tireoidectomia

Para ter uma boa recuperação após a realização da tireoidectomia, é fundamental que o paciente siga todas as orientações médicas. Isso garantirá uma boa cicatrização, evitará infecções e outras complicações. Os principais cuidados incluem:

  • Fazer repouso na primeira semana após a cirurgia: o que inclui afastamento das atividades diárias como trabalho, estudos, atividades físicas e domésticas, carregar peso, dentre outros;
  • Manter a cabeça inclinada: a recomendação é mantê-la em um ângulo de 30°, evitando que a pele fique esticada;
  • Alimentação: não há restrições na alimentação, entretanto, a recomendação é que nos primeiros dias após a cirurgia que o paciente mastigue bem a comida antes de engolir. Isso porque a cirurgia pode provocar um pequeno desconforto na região;
  • Higienização e limpeza: o local da cirurgia e a cicatriz devem ser mantidos sempre limpos e secos, portanto, caso o curativo molhe ou fique sujo será preciso trocá-lo;
  • Não falar em excesso: é permitido falar após a cirurgia da tireoide, entretanto, alguns pacientes podem exagerar e falar alto demais, forçando o pescoço demais.

Inchaço no local da cirurgia de tireoide, o que fazer?

Primeiramente é importante dizer que a presença de inchaço no local da cirurgia da tireoide é uma das complicações da tireoidectomia, mas que pode ser facilmente resolvida com analgésicos ou mesmo uma punção para diminuir o inchaço. Uma das causas do inchaço chama-se seroma, onde um pouco de líquido se acumula no local onde ficava a tireoide.

Entretanto, em muitos casos elas aparecem porque o paciente não manteve todos os cuidados necessários após a realização da cirurgia. Dentre eles podemos destacar: a falta de repouso físico, não manter a cabeça no ângulo correto e falar em excesso.

Por isso, a principal recomendação para quem fez a cirurgia de tireoide e percebeu qualquer inchaço, dor ou vermelhidão na região é procurar o médico especialista que realizou a cirurgia. O paciente não deve se automedicar, já que isso pode mascarar sintomas de algo mais grave.

causas hipertireoidismo

4 causas do hipertireoidismo: conheça e previna-se

4 causas do hipertireoidismo: conheça e previna-se

O hipertireoidismo é uma doença que ocorre quando há uma produção excessiva dos hormônios tireoidianos, o T3 (triiodotironina) e o t4 (tetraiodotironina). O resultado desse excesso é um desequilíbrio no nosso organismo, que se manifesta através de diversos sintomas. Entre esses sintomas podemos citar: insônia, perda de peso, taquicardia, arritmia, retração das pálpebras, calor excessivo, sudorese, bócio, diarreia, dentre outros.

Existem diferentes causas do hipertireoidismo, nos parágrafos a seguir falaremos das quatro principais. Confira!

Causas do hipertireoidismo

Veja a seguir quais são as quatro principais causas de do hipertireoidismo.

Doença de Graves

A doença de Graves é a causa mais comum do hipertireoidismo, sendo responsável por cerca de 60 a 80% dos casos. Ela é uma doença auto-imune em que o organismo produz anticorpos contra a tireoide, provocando o seu mau funcionamento.

Ela é mais comum em mulheres abaixo dos 40 anos, entretanto, pacientes que possuem parentes com doença de Graves ou de outras doenças auto-imunes (diabetes tipo 1, vitiligo, anemia perniciosa) devem ficar atentos. Além disso, gravidez, tabagismo e estresse físico e emocional podem ser um gatilho para o surgimento da doença.

Doença de Plummer

Também conhecida como bócio nodular tóxico, essa é a segunda causa mais comum do hipertireoidismo. Ela é causada pela presença de uma adenoma tóxico, um nódulo benigno que aparece na região da tireoide, sendo que esse nódulo é quem produz o excesso de hormônio, responsável por desregular o organismo

Tireoidite

A tireoidite é uma inflamação da tireoide, resultando na destruição das células da glândula na consequente liberação de hormônios na circulação sanguínea. A tireoidite pode aparecer no pós-parto, de forma leve ou moderada, que pode vir seguido de hipotireoidismo. O tipo mais comum é conhecido como Tireoidite de Hashimoto.

Uso de medicamentos

Outra importante causa do hipertireoidismo é o uso de medicamentos. Dentre eles podemos citar algumas medicações que são utilizadas no tratamento de cânceres. Paciente que fazem uso de amiodarona, interferon alfa e lítio devem ser monitorados regularmente.

Hipertireoidismo: últimas considerações

Vale ressaltar que o paciente deve ficar atento a quaisquer alterações no seu organismo ou aparecimento de sintomas, e procurar um médico especialista assim que esses sintomas surgirem.

Além disso, a realização de exames médicos e laboratoriais periódicos aumentam as chances de diagnóstico precoces de doenças, aumentam a eficácia de tratamentos e melhoram o prognóstico da doença.

câncer de cabeça e pescoço

Câncer de cabeça e pescoço: Saiba tudo sobre a doença

Câncer de cabeça e pescoço: Saiba tudo sobre a doença

O câncer de cabeça e pescoço pode ocorrer em diferentes órgãos que estão presentes nesta parte do corpo. Em geral, ele acomete a pele da face e couro cabeludo, a boca (lábios, língua, gengiva, bochecha), faringe, laringe, glândulas salivares, seios da face ou tireoide. Existem diferentes fatores de risco e sintomas associados a cada um desses tumores.

Preparamos este artigo com o intuito de que você entenda mais sobre o assunto e seja capaz de identificar os primeiros sintomas para procurar ajuda especializada. Além disso, nos próximos parágrafos falaremos também como é feito o diagnóstico, quais são os principais fatores de risco e, ainda, o que você deve fazer para preveni-los. Confira!

Quais sãos os principais fatores de risco?

É importante dizer que para cada tipo de câncer existem diferentes fatores de risco envolvidos. Vale lembrar que para todos os tipos de câncer o estilo de vida e condições hereditárias também são fatores de risco. Veja a seguir quais são os principais fatores de risco para os cânceres de cabeça e pescoço.

Boca, faringe e laringe

Dentre os principais fatores de risco para os cânceres que acometem a boca, a faringe e a laringe é possível destacar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas. Em tabagismo estão incluídos o consumo de cigarros, mascar tabaco, charuto, cachimbo narguilé e outros vaporizadores.

Vale lembrar que fumantes podem desenvolver outros tipos de câncer que estejam associados ao cigarro. Dentre eles podemos destacar o câncer de pulmão e bexiga.

O consumo de bebidas alcoólicas também é determinante na presença de tumores. Cerca de 70% dos pacientes que são diagnosticados com câncer de orofaringe são alcoólatras. Além disso, o risco de desenvolver um câncer na boca, orofaringe e laringe pode ser até 10 vezes maior nas pessoas que associam o uso de cigarro e de bebidas alcoólicas.

Outro importante fator de risco para o aparecimento de tumores de cabeça e pescoço é a infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). Esse vírus é transmitido sexual pelo sexo sem proteção e tem sido o responsável pelo aumento de casos de câncer entre pessoas mais jovens. Até mesmo entre aqueles que não são fumantes ou não consomem álcool.

Estudos mostraram que a infecção por HPV está associada a presença de câncer na orofaringe, região que engloba o palato mole, base a língua, tonsilas palatinas e parte posterior.

Tireoide

No caso do câncer de tireoide, é possível citar como principal fator de risco a exposição à radiação ionizante. Esse tipo de radiação está presente em alguns tratamentos médicos, além de ser resultante de acidentes nucleares.

Por mais que esta causa seja menos comum nos cânceres de tireoide, ela é determinante para pessoas que são expostas a este tipo de radiação.

Principais sintomas do câncer de cabeça e pescoço

Conhecer quais são os principais sintomas do câncer de cabeça e pescoço é fundamental, já que permite ao paciente procurar auxílio de um médico-cirurgião especialista. Com isso, os tumores podem ser detectados precocemente, aumentando a eficácia do tratamento e ainda melhorando o prognóstico da doença.

Dentre os sintomas que é importante ficar atento, principalmente se eles persistirem por mais de 2 a 3 semanas, estão:

  • Feridas, lesões, úlceras e aftas na boca, língua, gengiva, bochecha, céu da boca, e garganta que não cicatrizam;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Rouquidão persistente;
  • Dificuldade para engolir líquidos e alimentos;
  • Perda de apetite sem motivo aparente;
  • Presença de nódulo ou caroço no pescoço ou na lateral do pescoço, que seja ou não dolorido e que apresente ou não crescimento;
  • Dores de garganta ou no pescoço;
  • Manchas brancas ou vermelhas na boca, língua, gengiva, bochecha, céu da boca e garganta;
  • Inchaços persistentes na região da cabeça e pescoço;
  • Sensação de formigamento na mandíbula;
  • Dores de cabeça constantes;
  • Infecções frequentes que não respondem a tratamentos com antibiótico.

Na presença de qualquer um desses sintomas, é essencial consultar um médico especialista em cirurgia de cabeça e pescoço.

Como é feito o diagnóstico

Uma vez que o paciente percebe algum dos sintomas mencionados anteriormente e procura um médico, será dada início à etapa de diagnóstico. Um bom diagnóstico deve ser acompanhado por diversos exames, que serão solicitados de acordo com a avaliação médica.

Além disso, o médico pode tanto solicitar quanto conduzir alguns exames complementares que podem ser necessários para o diagnóstico e confirmação de tumores na cabeça e pescoço. Veja a seguir como é feito o diagnóstico.

Histórico do paciente

Durante a consulta, o médico irá conversar com o paciente para conhecer o seu histórico médico e familiar de doenças. O médico irá perguntar quando os primeiros sintomas apareceram, se há casos de tumores na família e quais são esses tumores, qual é o estilo de vida do paciente (alimentação, tabagismo, prática de exercícios físicos), se o paciente já teve algum outro tipo de tumor, dentre outras perguntas que sejam relevantes para o caso.

Exame físico

Ainda durante a consulta, o médico especialista em cirurgia de cabeça e pescoço irá fazer um exame físico do paciente. Serão avaliadas diversas características da boca, garganta e pescoço, observando-se a coloração e aspecto da mucosa, palpação da região para verificar a presença de nódulos e permitir identificar pontos de dor e inchaço.

Videolaringoscopia

A videolaringoscopia é um exame que é realizado para que as vias aéreas superiores (cavidade nasal, cavidade oral, laringe e faringe) possam ser observadas. É um dos principais exames para o diagnóstico de diferentes doenças que podem acometer a laringe, incluindo as cordas vocais.

O exame é realizado com a inserção de um aparelho pela boca e que possui uma câmera na ponta. As imagens são transmitidas em tempo real para um monitor. Este é um procedimento bastante simples, que exige apenas uma leve anestesia local aplicada com spray, podendo gerar apenas um leve desconforto para o paciente.

Nasofibrolaringoscopia

A nasofibrolaringoscopia é bastante semelhante à videolaringoscopia e também permite ao médico realizar uma análise detalhada das estruturas das vias aéreas superiores. Ele pode ser realizado no consultório, durante a consulta médica, e dura apenas cerca de 10 minutos.

Tomografia computadorizada

É um tipo de aparelho de raio-x que é capaz de captar imagens detalhadas que são capazes de reconstruir tridimensionalmente qualquer parte do corpo.
Em alguns casos pode ser necessária a aplicação de contraste de iodo para que as estruturas possam ser melhor observadas.

Ultrassom

A ultrassonografia também é um exame de imagem realizado com o auxílio de um aparelho que emite ondas sonoras que atingem os órgãos fazendo com que um eco retorne. O equipamento é capaz de detectar esse eco e transformá-lo em imagem.

Em alguns casos o aparelho é equipado com um doppler, que permite avaliar o fluxo sanguíneo na região. A ultrassonografia é um exame simples e indolor que pode ser realizado no consultório médico, sendo de grande importância na avaliação de tumores na tireoide, glândulas salivares e outras estruturas do pescoço.

Ressonância magnética

A ressonância magnética (MRI) é realizada através de um equipamento que é capaz de interagir com o nosso organismo através de pulsos de radiofrequência e campos magnéticos.

Durante o exame é feita a captura e recriação das imagens em alta definição e em diferentes planos: vertical, horizontal e em camadas. Ele não utiliza ou emite radiação, o que torna o exame relativamente caro, quando comparado com os exames mencionados anteriormente.

Também é utilizado no diagnóstico de esclerose múltipla, tendinite, diversas enfermidades ósseas, cardíacas, neurológicas, abdominais e cervicais.

Biópsia

Por último, mas não menos importante, as biópsias são ferramentas essenciais no diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço. Ela consiste na retirada e um pequeno fragmento do tumor, que é enviado para a análise laboratorial. Através deste pequeno pedaço é possível analisar as características das células que formam o tumor e até mesmo determinar se este é um tumor maligno ou benigno.

A biópsia pode ser realizada de duas formas:

  • Punção aspirativa por agulha fina: muito utilizado no diagnóstico de câncer de tireoide. O procedimento é realizado com anestesia local, portanto o paciente não sente dor ou sente apenas um desconforto local que é suportável;
  • Cirurgia: em muitos casos, dependendo do tamanho ou da localização do tumor, o médico pode optar pela remoção cirúrgica do tumor. Em seguida, um pequeno fragmento deste tumor é removido e enviado para a análise laboratorial.

Saiba como se prevenir

Ser capaz de reconhecer os sintomas de câncer de cabeça e pescoço é importante para procurar ajuda médica precocemente e aumentar a eficácia do tratamento. Entretanto, mais importante do que isso é a prevenção dos tumores.

Existem diversas medidas que podem ser tomadas pelo paciente para prevenir diversos tipos de câncer. São elas:

  • Manter uma alimentação saudável: evitar o consumo de alimentos industrializados e ultraprocessados, dando preferência a alimentos frescos, tais como frutas, legumes e verduras;
  • Fazer atividade física regularmente: cerca de 30 minutos por dia já são suficientes. Além disso, a prática ainda melhora a disposição, a capacidade cardiovascular, capacidade de concentração e ainda auxilia na manutenção ou na perda de peso;
  • Vacinação contra o HPV: a vacina que é ministrada atualmente é ativa contra o subtipo do HPV que está relacionado com o câncer de orofaringe;
  • Usar preservativos: como o HPV é uma doença sexualmente transmissível, é fundamental a prática de sexo seguro com o uso de preservativos;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas: o consumo de bebidas alcoólicas está fortemente associado ao câncer de boca, principalmente quando associado ao cigarro;
  • Evitar o cigarro: outro importante fator de risco para os cânceres de cabeça e pescoço é o consumo de cigarros, charutos, cachimbos, narguilé, mascar tabaco e vaporizados. Portanto, também deve ser evitado ou mesmo interrompido.

Além disso, a realização de consultas médicas e exames periódicos é fundamental para acompanhar a sua saúde. Permitindo que diferentes doenças, não apenas tumores, sejam detectados precocemente.

como saber se um tumor é maligno ou benigno

Como saber se um tumor é benigno ou maligno?

Como saber se um tumor é benigno ou maligno?

Ao ser diagnosticado com um tumor é comum que os pacientes fiquem apreensivos. Entretanto, antes de se preocupar, é importante ter certeza se o tumor é maligno ou benigno. Afinal de contas, nem todo tumor é sinônimo de câncer.

Nos próximo parágrafos falaremos como saber se um tumor é benigno ou maligno e quais são os primeiros sintomas que um tumor pode ter. Confira!

Diferenças entre tumor benigno e maligno

O corpo humano é capaz de se reparar e repor células. Isso é feito através da divisão e replicação das células, além da morte celular programada. Na maioria das vezes esse processo ocorre de forma ordenada. Entretanto, em alguns casos esse processo sai do controle e passa a ocorrer desordenadamente. Com o controle de divisão comprometido, ocorre um crescimento anormal das células o que resulta em tumores.

Existem dois tipos de tumor, cada um deles com características e implicações diferentes para os pacientes. Algumas das principais características deles são:

  • Benignos: as células crescem lentamente, não invadem outros tecidos e não provocam metástase. O tratamento consiste na remoção do tumor através de cirurgia;
  • Malignos: as células multiplicam rapidamente, podem invadir outros tecidos, podem causar metástase. Os tumores malignos são chamados de câncer. O tratamento deve ser avaliado pelo médico caso a caso, dentre as opções de tratamento há a remoção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia, entre outros

Como saber se um tumor é benigno ou maligno

A única forma de saber se um tumor é benigno ou maligno é procurando a ajuda de um médico especialista. Durante a consulta, o médico irá fazer um levantamento do histórico médico do paciente, um exame físico e ainda solicitar exames complementares para a confirmação do tipo de tumor.

Os exames incluem exames de imagem (tais como a ultrassonografia, mamografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada, dentre outros), punções aspirativas por agulha fina, bem como diversos exames laboratoriais.

O mais importante é procurar a opinião médica assim que qualquer sintoma surgir. O diagnóstico precoce para tumores malignos é extremamente importante e pode aumentar as chances de sucesso do tratamento. Por mais que alguns sintomas variem conforme o tipo de câncer, dentre os sintomas mais comumente observados, podemos citar:

  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Dificuldade para se alimentar;
  • Feridas na boca, garganta, ou nódulos que não cicatrizam após 2 semanas
  • Cansaço constante;
  • Caroço em algum local do corpo que provoque dor ou não, e que não regridem, ou mesmo aumentem após  semanas;
  • Dor contínua;
  • Hematomas e sangramentos;
  • Dores de cabeça frequentes, acompanhadas ou não de vômito;
  • Pintas ou manchas que mudam de tamanho e cor.
tireoglobulina

O que é a tireoglobulina? Para que serve nos casos de câncer de tireoide?

O que é a tireoglobulina? Para que serve nos casos de câncer de tireoide?

A dosagem da tireoglobulina no sangue é um importante exame laboratorial para pacientes diagnosticados com câncer de tireoide. O médico especialista utiliza este teste para realizar o acompanhamento do tratamento de câncer.

Neste artigo iremos explicar o que é a tireoglobulina, para que ela serve nos casos de câncer de tireoide e quando o exame deve ser realizado.

O que é a tireoglobulina?

A tireoglobulina é uma proteína produzida pelas células que formam a glândula tireoide. A produção pode ocorrer tanto em células normais como em células tumorais. A dosagem desta proteína é feita através de exames de sangue.

O tratamento mais recomendado para o câncer de tireoide é a tireoidectomia, ou seja, uma cirurgia para a remoção da glândula. Portanto, quando a glândula e as células tumorais são removidas, a quantidade de tireoglobulina no organismo irá diminuir.

Por isso, essa proteína tem um papel fundamental no acompanhamento de pacientes que passaram pela tireoidectomia. Já que caso a tireoide ou o tumor não sejam totalmente removidos, as células ainda continuarão a produzir tireoglobulina, que poderá ser detectadas através dos exames laboratoriais.

Para que serve nos casos de câncer de tireoide?

A tireoglobulina pode ser considerada como um marcador tumoral. Isso quer dizer que, quando a quantidade da proteína está aumentada no organismo, isso pode ser um indicativo da presença de um câncer.

É importante mencionar que nem todos os tipos de câncer de tireoide irão provocar um aumento da tireoglobulina. Entretanto, esse quadro está presente nos tipos mais comuns de câncer da tireoide, o papilífero e o folicular.

Além disso, a tireoglobulina também pode estar aumentada devido a outras doenças da tireoide, como hipertireoidismo, tireoidite e na presença de tumores benignos. Assim, é fundamental que o diagnóstico de câncer seja confirmado através da punção da tireoide.

Quando o exame é realizado?

A dosagem de tireoglobulina geralmente é realizada antes de iniciar o tratamento, sendo repetido periodicamente após a cirurgia e a radioiodoterapia. Assim, o médico terá um valor inicial da proteína e poderá comparar com os valores posteriores.

Desta forma, mesmo após o término do tratamento é recomendado que o paciente realize consultas periódicas com um médico especialista, bem como todos os exames sanguíneos e de imagem solicitados. Já que esses exames são fundamentais para que o médico possa acompanhar a evolução do paciente e a resposta aos tratamentos indicados.

É sempre importante lembrar que o diagnóstico precoce de um câncer aumenta significativamente as chances de tratamento e de cura. Portanto, ao perceber qualquer sintoma, procure um médico especialista.

câncer de tireoide precisa de radioiodoterapia

Câncer de tireoide precisa de radioiodoterapia após a cirurgia?

Todo caso de câncer de tireoide precisa de radioiodoterapia após a cirurgia?

O tratamento mais recomendado para o câncer de tireoide é a CIRURGIA. Quando o câncer é descoberto em fases mais iniciais, as chances de cura podem chegar a cerca de 98%. Em algumas situações pode ser necessária a realização de radioiodoterapia. Mas, independentemente do sucesso do tratamento, os pacientes sempre possuem dúvidas de como a radioiodoterapia funciona.

Para tirar as suas dúvidas de como é diagnosticado o câncer de tireóide e se é necessária radioiodoterapia em todos os casos após a cirurgia, preparamos este artigo.

Diagnóstico de câncer de tireoide

Como o diagnóstico precoce é fundamental, vamos primeiro falar sobre os sintomas de câncer de tireoide e como diagnosticá-lo.

Pacientes que percebem a presença de nódulos ou ínguas na região do pescoço, dor na frente da garganta, dificuldade para engolir, alterações de voz repentinamente, tosse constante sem associação com gripes ou resfriados, devem procurar um médico especialista.

Além disso, são considerados pacientes com alto risco de desenvolver o câncer aqueles que possuem casos de câncer de tireoide na família ou que estão expostas à radiação, sugerimos fazer exames de ultrassom periódicos.

A confirmação do diagnóstico de câncer na tireoide é feita através da punção aspirativa por agulha fina. Este procedimento permite a coleta de células diretamente do nódulo e a posterior análise destas células no microscópio.

Câncer de tireoide precisa de radioiodoterapia?

Como falamos acima, o câncer de tireoide tem cura, e para isso é fundamental que não apenas o diagnóstico seja na fase inicial da doença, mas também seguir todas as orientações de tratamento que o médico passar.

A primeira medida será a realização da tireoidectomia, que é a remoção parcial ou total da tireoide. Isso é feito para remover todas as células malignas e diminuir as chances de volta da doença.

De acordo com diversas características, como idade do paciente, sinais de agressividade do tumor removido, tamanho do tumor, presença ou não de metástases no pescoço, é que indicamos ou não a radioiodoterapia. Lembrando que na maioria dos casos de tumores pequenos, em pacientes jovens, a radioiodoterapia não se faz necessária.

Cerca de 30 dias após a cirurgia, com o paciente em estado de hipotireoidismo é que o tratamento de radioiodoterapia pode ser iniciado. Além disso, o paciente também deverá evitar o consumo de qualquer alimento que contenha iodo.

Durante a radioiodoterapia o paciente deverá permanecer internado. Isso porque ele irá ingerir uma dose de iodo radioativo e essa radiação será eliminada através da urina, fezes e até mesmo da pele. Com a internação o paciente não correrá o risco de contaminar outras pessoas ou o ambiente.

A boa notícia é que além de ter poucos efeitos colaterais, em geral, eles não comprometem a qualidade de vida do paciente. Dentre esses efeitos podemos citar a inflamação das glândulas salivares e algumas alterações no paladar.