laringectomia parcial

Laringectomia Parcial: Descubra como funciona a cirurgia

Laringectomia Parcial: Descubra como funciona a cirurgia

Antes de compreender o que e como funciona a cirurgia de laringectomia parcial, primeiro é preciso entender a laringe como um todo. Esse é um órgão que faz parte de nosso sistema respiratório, mas também é de suma importância para que os processos de fala ocorram.

A laringe é o que permite a passagem de ar entre a faringe e a traqueia, impedindo também que os alimentos entrem nas vias aéreas. O órgão é composto por cartilagens, membranas, músculos e ligamentos que trabalham juntos. Para avaliar toda esta região, existe o exame de videolaringoscopia.

O que é a laringectomia parcial?

Agora que você já entende o que é e como funciona a laringe, chegou a hora de entender mais sobre a laringectomia parcial. Essa cirurgia tem como objetivo o tratamento de tumores de pequenas proporções na região, aqueles que não comprometeram totalmente o órgão.

Em uma laringectomia parcial, faz-se a remoção de todo o tumor, de forma que a maior quantidade possível de laringe saudável seja mantida, sempre buscando ao máximo permitir ao paciente manter a capacidade de fala.

Em contrapartida, na laringectomia total, o órgão é retirado por inteiro, muito provavelmente por já estar muito comprometido pelos tumores. Neste procedimento, a traqueia é levada para cima, permitindo a respiração. Costuma ser possível ingerir líquidos e sólidos normalmente.

Como é o pós-operatório e os riscos dessa cirurgia?

A cirurgia de laringectomia parcial é menos invasiva do que a total. Portanto, seu pós-operatório costuma ser mais tranquilo. De qualquer forma, durante a recuperação, deve-se contar com o apoio de um fonoaudiólogo para entender o impacto da cirurgia em matéria de comunicação e deglutição.

Em relação aos riscos, temos aqueles que são intrínsecos a qualquer procedimento cirúrgico e também os que envolvem a manipulação da região da laringe. Pode-se apresentar estenose de estoma, danos em outras áreas da traqueia e esôfago, problemas de deglutição, problemas com a língua, entre outros menos comuns.

Sempre que possível o médico optará pela laringectomia parcial, buscando oferecer maior qualidade de vida ao paciente e menos mudanças em seu dia a dia.

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