Glândulas salivares inchadas pode ser câncer?
Muitas vezes alguns sintomas passam despercebidos por nós, ou são confundidos com patologias mais simples, quando na verdade necessitam de atenção e acompanhamentos especializados, como quando nos deparamos com as glândulas salivares inchadas.
Em um primeiro momento, sintomas como a boca seca ou um pequeno caroço no céu da boca não causam tanto alarde, pois podem significar apenas que se está há algum tempo sem beber água, ou o que poderia até ser sintoma de algo relacionado aos dentes, por exemplo. Mas estas manifestações podem ser indícios de inflamações ou infecções nas glândulas salivares.
Estou com as glândulas salivares inchadas, pode ser algo grave?
Qualquer alteração no funcionamento do nosso organismo deve ser considerada um sinal de alerta. Nem todo inchaço significa que se tem uma doença grave, mas é necessário observarmos alguns pontos.
Nós temos três grupos principais de glândulas salivares: as parótidas, que são as maiores e estão localizadas à frente das orelhas; as glândulas sublinguais e as submandibulares.
Existem várias disfunções que podem acometer essas glândulas, desde alterações na produção da saliva, cálculos, infecções, edemas e até mesmo tumores.
Sintomas como dor e febre, acompanhados do aumento das glândulas, geralmente estão associados a doenças inflamatórias, que na grande maioria das vezes não são graves e podem ser tratadas com medicações como antibióticos.
Já os tumores estão associados a nódulos que se encontram num dos lados do rosto, ou no interior da boca. Nestes casos, esses caroços não causam dor e continuam a crescer de forma constante.
Muitas vezes estes nódulos são descobertos em uma simples consulta ao dentista, que pode avaliar estes sintomas e encaminhar o paciente a um médico especialista.
Fatores que podem levar a um câncer nas glândulas salivares:
Os tumores mais frequentes ocorrem nas glândulas parótidas, e em cerca de 60% dos casos são benignos.
Os riscos de desenvolver tumores nas glândulas salivares é maior em pacientes com idade avançada, são mais comuns em homens do que em mulheres, e a exposição à radiação pode aumentar o risco.
Para o diagnóstico, um exame clínico feito por um médico especialista já pode ser suficiente para indicar o tratamento. Exames de imagem como ultrassom, tomografias e ressonâncias também podem ser solicitados.
Na grande maioria dos casos, o tratamento indicado é a cirurgia.
É importante lembrar que, embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento de cânceres, não causam diretamente a doença. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental.
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