tratamentos para câncer de boca

3 tratamentos para câncer de boca, conheça os procedimentos

3 tratamentos para câncer de boca, conheça os procedimentos

O câncer de boca, embora seja uma das formas mais comuns da doença no Brasil, não é tão comentado quanto o câncer de mama, por exemplo. Por este motivo, muitas vezes alguns sintomas passam despercebidos ou são confundidos com outras doenças, fator que pode levar ao diagnóstico tardio.

Em geral, os tumores acometem a parte posterior da língua, o assoalho bucal, bochechas, gengivas, céu da boca e a região atrás dos dentes molares.

Considerada uma doença silenciosa, um diagnóstico precoce pode ser mais difícil de ser realizado, por isso, é importante estar sempre atento a qualquer alteração na região dos lábios e cavidade oral.

A seguir vamos abordar os tratamentos para câncer de boca e como são realizados os procedimentos.

Tratamentos mais comuns

A escolha do tratamento para câncer de boca varia de acordo com o tipo e o estágio da doença e claro, do estado de saúde do paciente.
Entre os tratamentos mais comuns estão a cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Cirurgia

A cirurgia é um dos tratamentos mais comuns para a doença. Geralmente utilizada para remover tumores superficiais, também pode ser adotada em casos mais graves.
Sempre vai depender da avaliação do médico e do quadro geral do paciente.

Radioterapia

A radioterapia pode adotada para eliminar células cancerosas que não podem ser vistas ou retiradas na cirurgia, e em alguns casos pode ser utilizada para aliviar dores, sangramentos ou dificuldades para engolir.

Quimioterapia

A quimioterapia pode ser realizada antes de uma cirurgia, para diminuir o tamanho do tumor ou depois, para eliminar células cancerosas que não foram removidas na cirurgia.
O tratamento é feito com medicações que podem ser ministradas em casa, como os comprimidos ou em ambiente hospitalar, por meio de medicação endovenosa

Eficácia dos tratamentos

Como ocorre com a maioria dos tumores, quanto mais rápido é feito o diagnóstico, maior será a chance de cura. Com o diagnóstico e tratamento adequados, a chance de cura é de 80% dos casos.

É importante reforçar que ao perceber qualquer alteração como lesões nos lábios ou cavidade bucal, que não cicatrizam em até 15 dias, manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na língua, céu da boca e bochechas é importante buscar um médico especialista ou dentista para investigar as causas.
Também é possível realizar um autoexame observando a cavidade bucal, apalpando lábios e observando a pele do pescoço, rosto e maxilar. Qualquer alteração como caroços ou manchas deve ser relatado ao seu médico.

Uma boa higiene bucal ajuda na prevenção da doença, e visitas periódicas ao dentista favorecem o diagnóstico precoce.

Hipertireoidismo

Tudo sobre Hipertireoidismo: Causas, sintomas e tratamentos

Tudo sobre Hipertireoidismo: Causas, sintomas e tratamentos

O hipertireoidismo é caracterizado pelo excesso da produção dos hormônios triiodotironina (T3) e a tetraiodotironina (T4), que a nossa tireoide “fabrica”. Essa produção de hormônios a mais causa um desequilíbrio em nosso organismo e pode comprometer funções importantes.
Como já abordamos em outros artigos, as disfunções da tireoide, em especial o hipotireoidismo e o hipertireoidismo apresentam sintomas que podem ser confundidos com outras doenças, e até mesmo passam despercebidos em nosso dia a dia.
Por isso, a observação desses sinais é importante, pois mesmo parecendo um caso simples, o hipertireoidismo, se não tratado corretamente, pode se agravar e comprometer gravemente nossa saúde.
Aqui vamos conversar um pouco mais detalhadamente sobre as causas, sintomas e tratamentos:

Causas do hipertireoidismo

A causa mais comum do hipertireoidismo é a Doença de Graves, uma patologia de origem autoimune, que faz com que o corpo passa a produzir anticorpos contra a própria tireoide. Além da Doença de Graves, a Doença de Plummer, a tireoidite e o uso de medicamentos também podem podem ser as possíveis causas do hipertireoidismo.
Como acontece com outras disfunções da tireoide, é mais comum em mulheres, porém pode ocorrer em qualquer indivíduo, independente de gênero ou idade. Ter histórico da doença na família também é um fator de risco.

Sintomas mais comuns

Em casos de hipertireoidismo nosso organismo funciona de forma mais “acelerada”, por isso, sintomas como o aumento dos batimentos cardíacos, irritabilidade e ansiedade estão entre os mais observados.
Mas existem outros sintomas que podem indicar a disfunção. Vamos observá-los com mais atenção a seguir:

Ansiedade e irritabilidade

Mais uma vez, estes são sintomas que podem ser facilmente confundidos. Às vezes você pode achar que é só o excesso de trabalho, ou que a correria do dia a dia é que te deixa mais irritado e ansioso, mas é importante ficar atento.
Quando essa sensação não passa, nem nos dias mais tranquilos, é necessário investigar.

Insônia

Outro sintoma que também pode ser erroneamente relacionado ao estresse e preocupações do cotidiano, pode ser um sinal de alerta do hipertireoidismo.

Perda de peso sem perda do apetite

Muitas vezes comemorada, a perda de peso sem reeducação alimentar, dietas ou prática de atividade física deve ser observada com muita atenção, principalmente quando há aumento do apetite e mesmo assim a pessoa continua a perder de peso.

Taquicardia

O excesso de hormônios causa um desequilíbrio no organismo e o hipertireoidismo pode afetar o funcionamento do coração, fazendo com que a frequência cardíaca aumente para mais de 100 batimentos por minuto.

Arritmias cardíacas

Também por conta desse desequilíbrio causado pelo hormônios em excesso, o coração pode ser afetado por arritmias, que leva a batimentos cardíacos rápidos e irregulares.

Tremores nas mãos

O tremor é o distúrbio do movimento mais comum e o chamado “tremor fisiológico amplificado” pode ocorrer em casos de hipertireoidismo.

Retração das pálpebras

A Oftalmopatia de Graves é um dos sintomas que podem ser confundidos com outras patologias. Em seu estágio inicial pode ser confundida com uma conjuntivite, pois a maioria dos pacientes relatam incômodo com luz do sol e vento, olhos lacrimejando e sensação de areia nos olhos. Nos estágios mais avançados causa dores e dificuldade de mover os olhos, além de visão dupla.

Suores e calor excessivo

Transpirar mais do que o normal pode ser um dos sinais do hipertireoidismo, o rubor e a sensação de calor excessivo, facilmente confundidos com sintomas da menopausa, também podem indicar a disfunção na tireoide.

Perda de força muscular

Dores musculares e uma certa fraqueza podem ocorrer depois de fazermos exercícios ou um esforço físico maior do que estamos habituados, mas quando isso vira uma rotina é necessário prestar atenção e investigar o caso.

Diarreia ou aumento do número de evacuações

Assim como o desequilíbrio hormonal pode desregular as funções cardíacas, o funcionamento do intestino também é afetado, e ao perceber que o aumento do número de evacuações está maior que o normal, é importante investigar as causas.

Diminuição ou cessação da menstruação

É justamente por conta da alteração hormonal que o hipertireoidismo tem ação direta no ciclo menstrual, podendo causar a redução do fluxo e dependendo do caso, suspender a menstruação.

Bócio

A falta de Iodo, uma das causas do hipertireoidismo, pode ocasionar o aumento da glândula tireoide, esse crescimento fora do normal pode deixar a glândula visível e é um indicativo do hipertireoidismo.

Diagnóstico e tratamentos para o hipertireoidismo

Ao identificar os sintomas é importante buscar um médico especialista. Um exame de sangue já é suficiente para identificar o excesso de hormônios, mas o médico pode solicitar exames complementares para fechar o diagnóstico.
O tratamento vai variar de paciente para paciente. De maneira geral são utilizados medicamentos antitireoidianos, terapia com iodo e em último caso, cirurgia.
Embora não haja uma forma específica de prevenção, manter hábitos de vida saudáveis ajudam tanto no tratamento, quanto no quadro geral de saúde.

glândulas submandibulares

O que são as glândulas submandibulares e para que servem?

O que são as glândulas submandibulares e para que servem?

Muitas vezes não paramos para pensar em funções do nosso organismo que parecem simples, mas são extremamente importantes para a manutenção da nossa saúde e qualidade de vida.

Um exemplo disso é a saliva, fundamental para o início do processo digestivo, importante para manter os lábios e língua úmidos enquanto falamos, além de conter anticorpos capazes de combater bactérias, prevenindo doenças.

Esse fluido tão importante é produzido pelas glândulas salivares e hoje vamos falar um pouco mais sobre um grupo específico delas: as glândulas submandibulares e sua relevância.

A função das glândulas submandibulares em nosso organismo

As glândulas submandibulares fazem parte do grupo de glândulas salivares maiores, estão situadas abaixo da mandíbula e são responsáveis pela produção de 50% de toda nossa saliva.
Por isso, o bom funcionamento dessas glândulas é crucial para nosso organismo, porque a baixa produção de saliva traz problemas para a nossa saúde, fazendo com que a boca fique seca, o que pode gerar diversas complicações não só para a saúde bucal, mas para nossa saúde de forma geral.

Outra complicação que pode ocorrer quando as glândulas salivares não funcionam bem é a formação de cálculos, que bloqueiam o fluxo de saliva e podem causar dores e inchaços na região. As glândulas submandibulares também podem ser afetadas por inflamações e infecções causadas por vírus ou bactérias, o que também compromete a produção de saliva.

Disfunções das glândulas submandibulares

Em geral, as disfunções que ocorrem com essas glândulas podem ser tratadas com medicamentos ou pequenas cirurgias, mas existem casos que podem indicar uma doença mais grave como o câncer.
Dos tumores que afetam as glândulas salivares, quase 20% ocorrem nas submandibulares. Na grande maioria dos casos, estes tumores são tratados cirurgicamente e quando diagnosticados precocemente, a chance de sucesso no tratamento pode ser maior.

Com exceção das patologias causadas por vírus ou bactérias, não há uma causa específica para as disfunções das glândulas submandibulares.
Fatores como idade, a pouca ingestão de líquidos, estresse e ansiedade podem agravar os casos. Os fatores de risco como tabagismo e excesso de álcool também podem contribuir de forma negativa e até piorar o problema

Como prevenção e manutenção da sua qualidade de vida, o ideal é manter uma alimentação equilibrada, ingerir pelo menos dois litros de água por dia e fazer uma boa higiene bucal.
A realização de consultas regulares e exames periódicos também ajuda na prevenção e diagnóstico precoce.

sintomas de câncer de cabeça e pescoço

4 sintomas de câncer de cabeça e pescoço

4 sintomas de câncer de cabeça e pescoço

Quando falamos de câncer de cabeça e pescoço temos que ter em mente que a doença afeta as células dos tecidos que revestem as chamadas “mucosas úmidas do corpo”, como garganta, laringe, faringe, boca, nariz, seios da face e ao redor dos olhos, além de tumores na tireoide e glândulas salivares, tumores de pele de toda a face, pescoço e couro cabeludo

Aqui vamos abordar alguns dos principais sintomas de câncer de cabeça e pescoço.

Alguns dados são importantes e devem ser levados em consideração quando observamos esses sintomas:

  • 75% dos casos de câncer de cabeça e pescoço atingem homens acima de 50 anos;
  • Os tumores malignos de cabeça e pescoço representam 3% de todos os tipos de câncer;
  • Fumar e beber são os principais fatores de risco para este tipo de câncer;
  • Outro grande fator de risco é a infecção através do papilomavírus humano, o HPV;
  • Nos cânceres de pele, a exposição solar é fator de risco importante.

Muitas vezes, em fases iniciais esses tumores podem ser assintomáticos, mas à medida que vão se desenvolvendo, costumam apresentar sintomas como:

1. Manchas brancas ou avermelhadas na boca que não causam dor

Diferente de aftas, que são lesões comuns e causam dor desde o início, caso você note manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na gengiva ou céu da boca, por exemplo, é importante procurar um médico.

2. Feridas que não cicatrizam

Muitas vezes não damos importância para pequenas lesões, “machucadinhos” que aparecem muitas vezes sem motivo e não cicatrizam. Nestes casos a atenção deve ser redobrada, principalmente se estas feridas estão na região da boca.

3. Caroços no pescoço que persistem por mais de duas semanas

A dor é sempre um sinal de alerta, só que em muitos casos, nos estágios iniciais os tumores não causam dor. Por isso, a importância de estar sempre atento ao seu corpo.
O surgimento de caroços no pescoço, que não causam dor e continuam a crescer mesmo depois de 15 dias, são sinais de alerta e devem ser analisados.

4. Rouquidão persistente

Um pouco de rouquidão é normal quando provocada por gripes ou depois de um esforço vocal excessivo, como depois de ir a um show.
Se essa rouquidão continua por semanas ou até meses, é necessário consultar um médico.

Na grande maioria destes casos, o autoexame é muito importante e pode ser determinante para identificar sintomas de câncer de cabeça e pescoço, pois como são áreas de fácil observação, o surgimento de caroços, feridas ou inchaços ficam mais evidentes.

De maneira geral, tumores diagnosticados e tratados precocemente tem altas chances de cura. Assim, ao notar qualquer alteração, procure um médico especialista o mais breve possível.

sintomas de tireoide alterada

5 Sintomas de tireoide alterada para você prestar atenção

5 Sintomas de tireoide alterada para você prestar atenção

Como já vimos anteriormente, a tireoide é uma das principais glândulas do corpo humano, e seu bom funcionamento é fundamental para o equilíbrio do organismo. Por isso, é muito importante ficar atento aos sintomas de “ tireoide alterada”.

Alguns desses sintomas podem passar despercebidos por serem considerados “comuns” do dia a dia, como o excesso de cansaço ou prisão de ventre. E como não são considerados graves, simplesmente não recebem a atenção devida.

Por este motivo, sempre lembramos da importância de prestar atenção aos sinais que nosso organismo envia.

Como sei que estou com alterações na tireoide?

O mau funcionamento da tireoide ocorre quando a glândula produz mais hormônios que o normal causando o hipertireoidismo, ou menos hormônios, quando se tem hipotireoidismo, impactando diretamente o metabolismo, entre outras complicações.

Alguns sintomas como ansiedade e irritabilidade, insônia, suores e calor excessivos são indicativos de hipertireoidismo.
O hipotireoidismo pode ter como sintomas a sonolência excessiva, depressão, queda de cabelo e ganho de peso.

Existem outros sintomas, mas listamos os cinco que você deve prestar mais atenção:

1. Dor ou desconforto no pescoço ou garganta

Como está na mesma região da tiroide, a dor na parte frontal do pescoço, sensação de nó na garganta e alterações na voz, como a rouquidão, podem ser sinais de alerta.
É possível fazer um autoexame da região observando se há algum tipo de inchaço ou caroço em seu pescoço.

2. Dores musculares

Dores e a sensação de fraqueza muscular podem aparecer depois de fazer algumas atividades mais pesadas, mas caso estes sintomas persistam, principalmente em situações em que não costumavam acontecer, é importante investigar as causas.

3. Coração acelerado

Se você percebe que seu coração bate em uma velocidade maior que o normal, principalmente em momento momentos de repouso, quando se está sentado ou deitado, pode ser um sintoma de tireoide alterada.

4. Cansaço

Outro indício de alteração no funcionamento da glândula é o cansaço em excesso.
Se sentir cansado de vez em quando é absolutamente normal, mas quando essa sensação de cansaço começa a aparecer todos os dias e interfere nas tarefas diárias, pode ser um sinal claro de hipotireoidismo.

5. Alterações na pressão arterial e colesterol

Quando a pressão arterial permanece elevada, mesmo seguindo uma alimentação balanceada e praticando atividades físicas regulares, pode ser um sinal de desequilíbrio na tireoide. Em alguns casos esse desequilíbrio pode elevar também os níveis de colesterol.

glândulas salivares inchadas

Glândulas salivares inchadas pode ser câncer?

Glândulas salivares inchadas pode ser câncer?

Muitas vezes alguns sintomas passam despercebidos por nós, ou são confundidos com patologias mais simples, quando na verdade necessitam de atenção e acompanhamentos especializados, como quando nos deparamos com as glândulas salivares inchadas.

Em um primeiro momento, sintomas como a boca seca ou um pequeno caroço no céu da boca não causam tanto alarde, pois podem significar apenas que se está há algum tempo sem beber água, ou o que poderia até ser sintoma de algo relacionado aos dentes, por exemplo. Mas estas manifestações podem ser indícios de inflamações ou infecções nas glândulas salivares.

Estou com as glândulas salivares inchadas, pode ser algo grave?

Qualquer alteração no funcionamento do nosso organismo deve ser considerada um sinal de alerta. Nem todo inchaço significa que se tem uma doença grave, mas é necessário observarmos alguns pontos.

Nós temos três grupos principais de glândulas salivares: as parótidas, que são as maiores e estão localizadas à frente das orelhas; as glândulas sublinguais e as submandibulares.

Existem várias disfunções que podem acometer essas glândulas, desde alterações na produção da saliva, cálculos, infecções, edemas e até mesmo tumores.

Sintomas como dor e febre, acompanhados do aumento das glândulas, geralmente estão associados a doenças inflamatórias, que na grande maioria das vezes não são graves e podem ser tratadas com medicações como antibióticos.

Já os tumores estão associados a nódulos que se encontram num dos lados do rosto, ou no interior da boca. Nestes casos, esses caroços não causam dor e continuam a crescer de forma constante.
Muitas vezes estes nódulos são descobertos em uma simples consulta ao dentista, que pode avaliar estes sintomas e encaminhar o paciente a um médico especialista.

Fatores que podem levar a um câncer nas glândulas salivares:

Os tumores mais frequentes ocorrem nas glândulas parótidas, e em cerca de 60% dos casos são benignos.
Os riscos de desenvolver tumores nas glândulas salivares é maior em pacientes com idade avançada, são mais comuns em homens do que em mulheres, e a exposição à radiação pode aumentar o risco.

Para o diagnóstico, um exame clínico feito por um médico especialista já pode ser suficiente para indicar o tratamento. Exames de imagem como ultrassom, tomografias e ressonâncias também podem ser solicitados.
Na grande maioria dos casos, o tratamento indicado é a cirurgia.

É importante lembrar que, embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento de cânceres, não causam diretamente a doença. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental.

Exame de sangue para tireoide

Exame de Sangue para Tireoide: Saiba como se preparar

Exame de sangue para tireoide: Saiba como se preparar

A prevenção é o primeiro passo para manter nossa qualidade de vida, e um simples exame de sangue para tireoide é capaz de detectar desequilíbrios em nosso organismo.

A tireoide é uma das glândulas mais importantes do nosso corpo e regula funções vitais para o equilíbrio de nosso organismo, interferindo no funcionamento de órgãos importantes como o coração, intestino, rins e cérebro.
Além de auxiliar no desenvolvimento e crescimento de ossos, músculos e a manter as funções reprodutivas, por exemplo, também está relacionada à memória, humor, controle emocional e ao controle do peso.

Quando a tireoide não está funcionando corretamente gera um desequilíbrio que pode liberar hormônios em excesso causando o hipertireoidismo, ou em quantidades insuficientes, levando ao hipotireoidismo.

Estas disfunções podem apresentar sintomas como agitação, dificuldade de concentração, aumento de apetite, insônia e batimentos cardíacos acelerados em casos de hipertireoidismo.
Já o hipotireoidismo apresenta sintomas como batimentos cardíacos mais lentos, ganho de peso, perda de memória, fraqueza e cansaço.

Quando é preciso verificar a função da tireoide?

Geralmente os exames são indicados para pessoas acima dos 35 anos, ou antes, caso haja suspeita de alterações na glândula; mulheres grávidas ou que queiram engravidar, ou quando são observados nódulos ou alterações durante o exame ou autoexame de tireoide.

Se você apresenta sintomas de hiper ou hipotireoidismo, ou se há pessoas em sua família que tenham doenças relacionadas à tireoide, é importante conversar com seu médico.
Ao identificar possíveis doenças que possam afetar o funcionamento da glândula, diversos exames podem ser solicitados, mas somente seu médico poderá indicar quais deles serão realizados.

Os exames de sangue para tireoide mais comuns são o TSH e o T4, que avaliam as quantidades de hormônios e as funções da glândula. Estes exames ajudam a diagnosticar distúrbios e disfunções como hipertireoidismo e hipotireoidismo.

Recomendações para a realização de exames de sangue:

O procedimento é simples e pode ser realizado tanto em hospitais, quanto em laboratório.
Não existem contraindicações ou cuidados e preparações específicas para sua realização, porém são necessários certos cuidados:

  • O uso de alguns medicamentos pode interferir nos exames, por isso, é importante discutir o uso dessas medicações com seu médico e informar previamente o laboratório;
  • Estresse grave ou crônico também pode interferir nos resultados;
  • Caso o exame de sangue para tireoide seja realizado no mesmo dia que outros exames de sangue, é importante observar o jejum de até 3 horas.