Tireoidectomia sem cicatriz

Tireoidectomia sem cicatriz e paratireoidectomia

 

A tireoidectomia sem cicatriz é possível? E a paratireoidectomia ? Elas sempre deixam uma cicatriz visível no pescoço. Neste post, compartilho a declaração do conceituado Hospital norte-americano John Hopkins e um vídeo que eles publicaram, mostrando como é possível passar por uma cirurgia de tireoide, por exemplo, e ficar sem cicatriz aparente.

A cirurgia de tireoide, ou tireoidectomia, e paratireoidectomia, quando realizadas pela técnica convencional, deixam uma cicatriz visível no meio do pescoço.

Porém, os avanços tecnológicos em cirurgia robótica possibilitam  uma alternativa sem cicatrizes a esse procedimento. 

Em uma  tireoidectomia   sem cicatriz ou uma paratireoidectomia, o cirurgião acessa a (s) glândula (s) através da boca do paciente (chamada de abordagem transoral ).

Uma tireoidectomia sem cicatriz  verdadeiramente 

“Uma cirurgia de tireoide verdadeiramente sem cicatriz é aquela em que não temos incisões cutâneas (na pele). O que isso significa para os pacientes é que eles não têm uma pequena cicatriz … eles não têm nenhuma cicatriz visível”, diz Jonathon Russell, MD, do renomado Hospital John Hopkins, nos EUA, que tem se tornado uma referência nessa modalidade cirúrgica naquele país.

Para você entender melhor como é feita a cirurgia transoral, compartilho abaixo o  link com um vídeo bem didático mostrando a cirurgia. 

No meu blog também tem informações e mais detalhes a respeito dessa tireoidectomia que vem sendo tão procurada pelos pacientes. 

Em caso de dúvidas, acesse meus canais digitais e envie sua pergunta, ou até mesmo pelo WhatsApp da clínica.

Abaixo deixo o endereço do link, para caso queira copiar e colar no seu buscador. 

https://www.hopkinsmedicine.org/otolaryngology/specialty_areas/thyroid/scarless-thyroid-surgery.html
Câncer de cabeça e pescoço

Câncer de cabeça e pescoço no Consulta ao Doutor

Câncer de cabeça e pescoço foi o tema da entrevista que concedi ao programa Consulta ao Doutor, da RIT, devido à campanha Julho Verde deste ano.

De uma forma bem didática e simples, expliquei sobre os principais problemas que acometem a região de Cabeça e Pescoço, sobretudo a boca, laringe e tireoide, e como é importante ficar atento aos sinais e sintomas de alguns tipos de cânceres.

Prevenindo o câncer de cabeça e pescoço

A ideia é sempre informar para incentivar as pessoas a procurarem o especialista nessa área, a fim de ter um diagnóstico precoce e maiores chances de cura desta doença que, infelizmente, cresce a cada ano.

Confira a entrevista e, continue por aqui para mais informações!

nodulo-hipoecoico

Descobri um Nódulo de Tireoide Hipoecóico: O que Significa?

Descobri um nódulo de tireoide hipoecóico: o que significa?

Se você fez exames e acabou descobrindo que tem um nódulo de tireóide hipoecóico, não se preocupe, não há razão para alarde imediato. O nódulo hipoecóico também é conhecido como hipoecogênico, ou seja, ele pode ser visualizado por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia e apresenta características específicas

Para que você entenda quais são essas características e o que isso significa preparemos este texto. Boa leitura!

Descobrindo um nódulo de tireoide hipoecóico

Um nódulo nada mais é do que uma lesão proveniente do desenvolvimento de células, podendo resultar no acúmulo de líquidos. Normalmente, eles apresentam formato arredondado, resultando na sensação de ter um caroço quando apalpado. Cerca de 60% das pessoas com mais de 40 anos têm um nódulo na tireoide, apesar disso, menos de 5% deles são tumores malignos.

Os nódulos na tireoide podem aparecer por diferentes motivos, que vão desde uma inflamação na glândula, até o surgimento tanto de tumores benignos como malignos. Por isso, é fundamental ficar atento aos primeiros sintomas de um nódulo e procurar ajuda de um médico especialista assim que eles surgirem.

Um nódulo de tireoide hipoecoico é o nome dado quando, durante a realização de uma ultrassonografia, o médico observa a presença de um nódulo com baixa densidade, indicando que há líquidos dentro dele, que ele pode ser formado por gordura ou até mesmo por tecidos pouco densos.

Somente através da ultrassonografia não é possível dizer se o nódulo é um tumor maligno ou não. Para confirmar esse diagnóstico será necessário combinar o exame físico do paciente, realizado durante consulta médica, a punção aspirativa por agulha fina (PAAF), tomografia computadorizada, dentre outros.

Em alguns casos, o médico pode solicitar a avaliação da função da tireoide através da dosagem dos hormônios que ela produz. Entretanto, os exames são solicitados individualmente, após avaliação médica.

Sintomas do nódulo hipoecóico

Não apenas os nódulos de tireoide hipoecóicos, mas outros que podem acometer a região, não apresentam sintomas.  Na maioria dos casos, eles podem passar despercebidos por muito tempo, seja pelo seu pequeno tamanho ou pela falta de auto exame dos pacientes. Isso faz com que eles sejam descobertos durante as consultas médicas ou quando aumentam de tamanho, tornando-se visíveis sob a pele

Entretanto, em alguns casos o nódulo hipoecóico pode vir acompanhado de dor na garganta, rouquidão, tremores, ou dificuldade de respirar, ou engolir. Quando o paciente percebe esses sintomas, é importante ficar atento e procurar um médico.

O nódulo de tireoide hipoecóico pode ser câncer?

Sim, ele pode ser um tumor maligno. Por isso, quando detectado, é importante que ele seja investigado detalhadamente. Conheça algumas características observadas durante a avaliação médica para determinar se aquele nódulo de tireoide hipoecóico é suspeito para câncer da tireoide:

  • Tamanho do nódulo. A PAAF é realizada quando o mesmo atinge 1 a 1,5 centímetros de diâmetro;
  • Presença de microcalcificações;
  • Aumento da vascularização no centro do nódulo, chamada de vascularização central);
  • Largura maior na visão longitudinal, ou seja, um formato de um “ovo em pé”;
  • Infiltração nos tecidos vizinhos;
  • Composição, ou seja, se é um nódulo pode ser sólido, misto ou cístico. Nódulos sólidos são mais suspeitos;
  • Margens mal delimitadas ou irregulares.

Meu nódulo de tireoide hipoecóico precisa ser retirado, e agora?

Tratamentos  cirúrgicos são indicados apenas se o seu diagnóstico final é de um tumor maligno ou se o nódulo for suspeito de tumor maligno. Além disso, nódulos maiores do que 3 – 4 centímetros também devem ser removidos, já que eles podem comprimir o local e as estruturas vizinhas à tireoide.

Dito isso, o tratamento mais indicado é a tireoidectomia, que é a remoção da tireoide. Essa remoção pode ser completa, quando toda a glândula é removida, ou parcial, quando apenas uma parte precisa ser removida.

Por outro lado, quando os resultados dos exames indicam que o nódulo não é um tumor maligno, nem está crescendo, podem ser adotados tratamentos como o acompanhamento com exames físicos, de ultrassonografia e biópsia a cada ano. Tudo vai depender da análise de cada caso e da conduta do especialista.

Lembrando que não há tratamento com medicação para os nódulos de tireoide, e sim para alteração da função hormonal. Se você descobriu um nódulo de tireoide e quer tratá-lo da melhor maneira possível marque uma consulta com um especialista em cirurgia e oncologia da cabeça e pescoço.

Nódulo na Tireoide Vascularizado

O que é Nódulo na Tireóide Vascularizado? Pode ser Câncer?

O que é Nódulo na Tireoide Vascularizado? Pode ser Câncer?

O diagnóstico de um nódulo vascularizado na tireoide é sinônimo de preocupação para muitos pacientes. Primeiro é preciso compreender que nódulos podem ser encontrados durante o exame físico realizado pelo médico e visualizado em uma ultrassonografia. Aliás, é através do ultrassom que é possível dizer se o nódulo é vascularizado e qual seu padrão. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 60% da população brasileira terá, em algum momento da vida, nódulos na tireóide. Os mesmos dados indicam que apenas 5% destes são malignos, ou seja, cancerosos. Um nódulo é qualificado por uma pequena massa que cresceu de maneira exacerbada ou mesmo cistos cheios de líquidos. 

Neste artigo vamos trazer mais informações sobre o nódulo da tireoide vascularizado e o que fazer diante do diagnóstico. Confira!

Descobrindo o que é o nódulo da tireoide vascularizado

De modo geral, os nódulos não apresentam sintomas, sendo que o paciente percebe a sua presença devido ao aparecimento de um “caroço” na região do pescoço. Entretanto, em alguns casos, os nódulos podem causar dor na garganta, rouquidão, dificuldade para engolir, além de inchaço da região. Ainda, algumas situações merecem atenção redobrada, pois podem indicar que se trata de um caso mais grave:

  • Quando se nota um nódulo duro, que aumenta de tamanho rapidamente;
  • Alterações na voz como rouquidão ou paralisia das cordas vocais;
  • Casos de câncer de tireoide na família;
  • Nódulos que aparecem em pacientes com menos de 20 e mais de 60 anos. 

Ao identificar alguns destes sintomas é importante procurar um médico especialista. O médico poderá verificar o nódulo através de um exame físico, no consultório mesmo, e então pedir os exames complementares que forem necessários.

Para saber mais sobre a vascularização de um nódulo é preciso realizar um exame Doppler. Ele é uma das modalidades da ultrassonografia, sendo capaz de buscar a avaliar os fluxos sanguíneos de uma determinada região, ou seja, sua vascularização. O método não é invasivo e é, na verdade, bastante comum, podendo ser utilizado inclusive durante a gravidez. 

O Doppler é um dos que mais auxiliam na hora de determinar a classificação da vascularização do nódulo de tireoide. Isso é possível porque durante o exame, o médico consegue verificar o fluxo sanguíneo em tempo real e dizer se a vascularização é central, periférica ou mesmo inexistente. 

Geralmente, nódulos da tireóide vascularizados de maneira periférica, onde existem poucos vasos do centro, têm chances maiores de serem benignos. Em contrapartida, os nódulos vascularizados centrais costumam ser classificados como malignos

O que fazer depois do diagnóstico

Em sua grande maioria, os nódulos na tireoide são benignos e costumam aparecer como o avanço da idade, principalmente em mulheres. Porém é importante investigá-los para saber exatamente qual o tipo e como ele deverá ser tratado.

Primeiramente, é preciso frisar que não é porque você recebeu um diagnóstico de nódulo na tireóide vascularizado que ele se torna automaticamente um câncer. A vascularização central apenas indica que esse nódulo tem maiores chances de ser maligno. A confirmação da presença de um tumor maligno na tireoide poderá ser feita somente com a realização de exames complementares.

Um dos exames que pode ser realizado é a cintilografia. Durante esse exame uma quantidade mínima de iodo radioativo é injetada no organismo. Esse iodo permitirá a observação da atividade local, através de uma câmera especial.

Outro exame que pode auxiliar no diagnóstico é a biópsia, neste exame uma agulha muito fina retira uma pequena quantidade de tecido da tireoide. Essa amostra será analisada em um laboratório.

Entre os tratamentos indicados para os nódulos de tireoide podemos citar a cirurgia, que é realizada tanto para a retirada de células com câncer, como para tratar nódulos benignos grandes que podem causar dificuldade para respirar e engolir. Além disso, o uso de medicamentos que evitam a produção de TSH, hormônio que provoca o aumento do tecido tireoidiano, também é indicado, principalmente em casos de nódulos benignos que estão aumentando de tamanho.

glândula parótida inflamada

Glândula parótida inchada, o que pode ser?

Glândula parótida inflamada, o que pode ser?

A glândula parótida é um dos tipos de glândulas salivares existentes no nosso organismo. Elas são responsáveis pela produção de saliva, fluido importante tanto para o início do processo de digestão, como para a prevenção de doenças.

 Em alguns casos pode ocorrer uma inflamação da glândula parótida, causando uma sensação bastante desconfortável. Quando isto acontece você sentirá inchaço e dor na região da mandíbula, logo à frente das orelhas. 

Existem diversas doenças que podem provocar a inflamação da glândula parótida, tais como vírus e bactérias ou, em casos mais graves, tumores malignos ou benignos. Por isso é importante ficar atento a qualquer alteração ou sintoma para poder procurar um médico especialista para um diagnóstico adequado.

Conheça a seguir as possíveis causas de inflamações nas glândulas parótidas.

Sialoadenite

A Sialoadenite ocorre quando a glândula parótida está inflamada devido a infecções por vírus ou bactérias. Como a inflamação é em decorrência de uma infecção, a sialoadenite vem acompanhada de febre, mal-estar geral e dores ao mover ao pescoço, mastigar e ao engolir.

Além da glândula parótida, esta infecção também pode ser percebida em outras glândulas salivares como, por exemplo, nas glândulas submandibulares.

Sialolitíase

Outra causa para a inflamação da glândula parótida é a Sialolitíase, que é o nome dado para a formação de cálculos nas glândulas salivares. Esses cálculos geralmente se formam a partir dos sais contidos em nossa saliva e podendo resultar na obstrução da glândula.

As principais causas para o surgimento da sialolitíase são a desidratação e o uso de medicamentos que diminuam a produção de saliva. Por isso, é essencial beber pelo menos 2 litros de água por dia, principalmente durante tratamentos medicamentosos.

Entre os sintomas mais comuns estão o inchaço e a dor no local, que podem piorar com as refeições. Além disso, a boca também pode ficar mais seca, uma vez que há uma diminuição na produção de saliva.

Parotidite epidêmica (caxumba)

Outra patologia que pode causar a inflamação das glândulas parótidas é a parotidite epidêmica, mais conhecida como caxumba. Ela é causada por vírus, o paramixovírus, que fica alojado nos ductos por onde a saliva é excretada, os chamados ductos intercalares das glândulas parótidas.

A parotidite epidêmica é uma doença que pode ser transmitida pelas pessoas infectadas através da saliva, por tosse, espirro, beijos, copos ou talheres compartilhados ou não higienizados corretamente. Há ainda a possibilidade de transmissão quando uma pessoa toca em locais contaminados, como maçanetas, e não higieniza as mãos corretamente.

Um dos primeiros sintomas que surgem é o aumento do volume das glândulas salivares, incluindo a parótida. O paciente também sentirá dor, principalmente durante a mastigação, ou em outros momentos em que haja a estimulação da salivação, tais como a ingestão de alimentos cítricos. Além disso, o paciente também sente dores de cabeça, fadiga e perda de apetite.

Tumores

De modo geral, quando o motivo do aumento do tamanho da glândula parótida é um tumor, o paciente não sentirá dor. Ainda, é importante ficar atento porque este aumento de tamanho é progressivo. Vale a pena mencionar que nem todo tumor é maligno, entretanto, somente um médico especialista é capaz de fazer o diagnóstico corretamente.

Portanto, caso você note a presença de qualquer sintoma na região da glândula parótida deve procurar por um médico especialista. Somente ele é capaz de fazer o diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais indicado, que muitas implica na realização de uma cirurgia para remover a glândula parótida, total ou parcialmente.

glândula submandibular inflamada

Glândula submandibular inflamada, saiba o que fazer

Glândula submandibular inflamada, saiba o que fazer

Percebeu que está com a glândula submandibular inflamada e não sabe o que pode ser ou o que fazer? Entenda porque isso acontece e saiba o que fazer.

As glândulas salivares são responsáveis por produzirem pela produção de saliva, que é muito importante para o início da digestão e para evitar infecções na região da boca e garganta.

Existem dois tipos principais de glândulas salivares: as glândulas salivares maiores e as menores. Entre as glândulas salivares maiores temos 03 pares que são: parótidas, submandibulares e sublinguais.

Principais sintomas da glândula submandibular inflamada

Quando a glândula submandibular está inflamada, os principais sintomas percebidos pelos pacientes são:

  • Dores constantes na região da boca;
  • Vermelhidão no local;
  • Inchaço da região abaixo da língua;
  • Febre e calafrios;
  • Produção de pus em alguns casos, causando sensação gosto ruim na boca e mau hálito.

Por que a glândula submandibular inflama?

Geralmente as glândulas submandibulares nem são percebidas, entretanto, quando elas estão inflamadas é possível perceber algum inchaço. As glândulas submandibulares podem ser afetadas por diversas doenças que podem ser degenerativas, inflamatórias ou tumores.

Dentre os motivos que podem resultar em na inflamação da glândula submandibular podemos citar:

  • infecção por vírus ou bactérias (sialoadenite);
  • baixa produção de saliva por hidratação;
  • uso de medicamentos que diminuem a produção de saliva;
  • cálculo nas glândulas salivares que resultam em entupimento de canais (sialolitíase).

Estas infecções pode ser mais frequente em idosos, mas pode acometer pacientes de qualquer idade.

É de extrema importância estar atento aos sintomas, pois algumas situações podem indicar patologias mais graves como um câncer. Os tumores da glândula submandibular representam cerca de 3% de todos os tumores de cabeça e pescoço. A grande maioria destes tumores são benignos e na maior parte dos casos são tratados cirurgicamente.

Embora não exista uma causa específica para o surgimento de tumores deste tipo, evitar os fatores de risco como tabagismo, excesso de álcool e manter uma alimentação equilibrada pode ajudar como forma de prevenção.

A realização de exames preventivos é extremamente importante, principalmente no diagnóstico precoce, aumentando consideravelmente as chances de sucesso dos tratamentos.

O que fazer quando a glândula submandibular inflama?

Em muitos casos, a inflamação desaparece sozinha em cerca de duas semanas. Entretanto, quando estes sintomas são persistentes, é essencial consultar um médico especialistas para fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento.

Muitas vezes somente um exame físico já é capaz de identificar as causas da inflamação, entretanto em outros casos a realização de exames complementares pode se fazer necessária, tais como omo ultrassom ou exame de sangue.

Quando a inflamação é diagnosticada normalmente são receitados anti-inflamatórios para diminuir os sintomas causados pela inflamação, como dor e inchaço. Antibióticos também podem ser receitados quando o motivo da inflamação é a infecção por bactérias.

Além disso, manter uma boa higiene bucal durante e depois do tratamento é essencial para diminuir as chances de uma nova infecção. Bem como a ingestão adequada de água diariamente. Já para casos crônicos, em que a inflamação é muito frequente, pode ser recomendada uma cirurgia para a retirada das glândulas afetadas.

caroço no pescoço indolor movel

Caroço no pescoço indolor móvel: O que pode ser?

Caroço no pescoço indolor móvel: O que pode ser?

De repente você percebe uma protuberância na pele, um caroço no pescoço indolor móvel. Pode parecer banal, uma vez que não causa dores (caso cause dores, veja este artigo), mas é importante que esse nódulo seja investigado.

Estes nódulos podem aparecer em diversas regiões do pescoço como na nuca, atrás das orelhas ou na região anterior, por exemplo. Um caroço no pescoço pode ser indicativo de muitas questões, desde um problema consequente a uma infecção dentária até um possível tumor. Por este motivo, é fundamental estar atento aos sinais de nosso corpo e nunca ignorar sintomas, mesmo que pareçam simples e sem nenhuma causa séria aparente.

Existem tipos diferentes de nódulos de pescoço?

Em alguns casos, o caroço no pescoço pode ser uma “íngua”, que ocorre quando um ou mais gânglios linfáticos aumentam de volume, podendo ou não causar dor e incômodos.
Na maioria dos casos, as ínguas são consequências de inflamações leves e passageiras, que são curadas com medicamentos como anti-inflamatórios. Mas nem por isso devem ser ignoradas, é sempre importante investigar se é mesmo um gânglio linfático aumentado e tratar as causas desse volume o mais breve possível.

Outra razão para o aparecimento de um nódulo no pescoço pode ser alguma disfunção na tireoide e sintomas como desconforto, dificuldades para engolir e protuberância no local devem ser observados com atenção, pois podem ser indicativos de nódulos benignos ou malignos. Exames de sangue e de imagem ajudarão num diagnóstico mais preciso, por isso, busque por um especialista para que o diagnóstico seja feito o mais breve que puder.

Outra possibilidade é que esse caroço no pescoço indolor móvel seja um cisto sebáceo, que pode ocorrer quando um nódulo benigno se forma fora das glândulas sebáceas, que estão bloqueadas. Geralmente têm formato arredondado, são superficiais, ou seja, bem próximos à pele, e não causam dor quando pressionados. Além disso, o tratamento desses cistos é bem simples.

Todo caroço no pescoço significa que tenho uma doença grave?

Na grande maioria das vezes, os caroços que aparecem são benignos. Mas existem nódulos que podem ser indicativos de doenças graves. São caroços que não doem e continuam crescendo, ficando mais evidentes e consistentes.

Geralmente, na faixa etária até os 14 anos, esses caroços são decorrentes de doenças inflamatórias, com a dor de garganta, por exemplo. Mesmo sendo mais comuns e considerados simples, não hesite em buscar por uma investigação mais completa do quadro.
Pessoas de 15 a 50 anos, que apresentam nódulos no pescoço, precisam estar atentos aos sintomas como o tamanho desse caroço, se está dolorido ou não, se apresentam febre ou vermelhidão, por exemplo.
Já os pacientes acima dos 50 anos, principalmente que já fumaram e beberam, precisam de atenção redobrada. Nestes casos, a presença de caroço, mesmo que seja indolor e móvel, deve ser observado e acompanhado com a máxima atenção, principalmente se vem acompanhado de outros sintomas como manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na boca e rouquidão persistente.

Estima-se que até 85% dos casos de câncer no pescoço estão ligados ao tabagismo, e quando combinado com alcoolismo, pode haver aumento de até 30 vezes no risco de desenvolvimento de tumores nessa região.
Então, não fumar e evitar bebidas alcoólicas são fundamentais para se prevenir. Manter uma boa higiene bucal também é muito importante, assim como cuidar da alimentação.

Não ignore os avisos que seu organismo apresenta. Todo nódulo que aparece e persiste por mais de 15 dias, com crescimento relativamente rápido, de mais de 1,5 centímetros, é um sinal de alerta e deve ser acompanhado de perto por um médico especialista, que além do exame físico, poderá solicitar exames de imagens, de sangue e biópsias, se forem necessárias.

caroço no pescoço que dói quando aperta

Caroço no Pescoço que Dói Quando Aperta, o que pode ser?

O que Pode Ser um Caroço no Pescoço que Dói Quando Aperta?

Um caroço no pescoço que dói quando aperta normalmente nada mais é do que o aumento de um gânglio, cenário bastante comum. Não é preciso alarde, pois essa estrutura pode significar uma série de diagnósticos que apenas um especialista poderá confirmar. Portanto, sempre busque um médico para te ajudar a entender melhor o que está acontecendo.

Hoje, porém, falaremos sobre linfonodos cervicais, a partir de que momento se tornam suspeitos e quando é necessário realizar uma investigação mais precisa.

O caroço no pescoço que dói quando aperta

Os linfonodos cervicais, também conhecidos como gânglios linfáticos, podem ser entendidos como uma espécie de estrutura que auxilia na segurança do corpo humano. Eles produzem e armazenam os linfócitos, células responsáveis pela defesa do organismo.

É bastante comum que estes fiquem aumentados, inchados ou doloridos quando estamos passando por algum tipo de infecção ou inflamação, por exemplo, como infecções nas vias aéreas ou na garganta. Outro fator que pode ocasionar o aparecimento de caroços no pescoço é a obstrução do ducto salivar, que pode bloquear a saliva e consequentemente, causar um inchaço que fica visível.

Pode ser também um lipoma, um tipo de caroço de gordura, que geralmente tem a consistência mais firme que a de um linfonodo. É uma lesão benigna e muitas vezes sua retirada é realizada por motivos estéticos.

Porém, existem alguns cenários em que esse tipo de inchaço pode significar uma enfermidade mais grave, por isso é importante prestar atenção aos sinais que seu corpo te dá.

Quando investigar

Existem algumas recomendações para a realização de uma investigação mais profunda acerca do caroço que dói quando aperta:

  • tamanho — é bom estar atento aos caroços que apresentam tamanho igual ou maior do que dois centímetros de diâmetro;
  • persistência — um caroço que continua que por mais de quatro semanas é sinal de alerta;
  • crescimento progressivo — ao perceber que esse caroço continua a aumentar de tamanho, procure um especialista para poder investigar;
  • aderência a planos profundos; geralmente um caroço que não se move está relacionado a essa aderência a planos profundos. Se esse caroço é duro e não dói, redobre a atenção e procure um especialista;
  • características suspeitas (nódulo arredondado ou cístico, com perda das características habituais ao ultrassom).

Observadas as características que precisam de mais atenção e identificando uma ou mais delas, busque por um médico especialista, mas não se desespere. Como sempre reforçamos, a prevenção é a melhor forma de manter sua saúde em dia.

Então o primeiro passo é agendar sua consulta e provavelmente seu médico vai fazer um exame físico. Além disso,p ara ser possível realizar um diagnóstico assertivo o paciente deverá passar por uma biópsia ou punção do linfonodo. Pode-se frisar que, a partir da adolescência as chances de malignidade aumenta. A partir dos 60 anos existe uma possibilidade maior do aumento significar um tumor ou mesmo uma metástase. Na infância, a principal causa são os processos inflamatórios inofensivos do corpo humano.

Não existe uma forma específica de prevenção, mas evitar hábitos nocivos a sua saúde como fumar e consumir bebidas alcoólicas já uma atitude bastante positiva. Fazer consultas periódicas também é importante, principalmente porque quanto mais precoce é o diagnóstico, maiores são as chances de cura nos tratamentos.

Descubra aqui quando é necessário fazer a Cirurgia dos Gânglios Linfáticos do Pescoço.