Adenoma pleomórfico

Adenoma Pleomórfico: o que é ?

O adenoma pleomórfico é o tumor benigno mais comum, responsável por cerca de 53% dos tumores da glândula parótida , a principal  responsável pela produção e secreção da saliva.

Se você está lendo este post é porque precisa de informações sobre o adenoma, não é mesmo ? Então vamos lá !

Vou começar explicando um pouco do que se trata. 

O que é o adenoma pleomórfico?

Esse termo, adenoma, é utilizado para descrever uma condição benigna das glândulas e, pleomórfico, se refere à sua diversidade no tipo de células. Por isso ele também pode ser chamado de tumor misto benigno. Apesar do adenoma pleomórfico ser benigno, ele precisa ser tratado adequadamente. Caso contrário, pode evoluir para algo pior.

Quais são os sintomas?

O adenoma pleomórfico costuma crescer lentamente e não provocar dor, independente do local em que aparecer. Sendo assim, um dos sintomas mais evidentes é um nódulo de volume firme que pode estar presente durante meses ou até anos.

Esse tumor benigno costuma se apresentar com intervalo prolongado entre os primeiros sinais até o diagnóstico definitivo e seu tratamento. Geralmente, a lesão permanece por até 12 meses sem ser identificada.

Essa massa nodular é percebida da região da mandíbula à frente da orelha. Em situações raras, pode causar dor e paralisia do nervo facial. 

É sempre recomendável investigar e acompanhar qualquer caroço que surja no pescoço.

Quais são as causas mais comuns?

A etiologia do adenoma pleomórfico ainda é controversa, mas acredita-se que ele se desenvolva a partir de uma mistura de células com anormalidades cromossômicas.

Como é o tratamento?

O tratamento padrão ouro para o adenoma pleomórfico é a cirurgia.

Nas lesões localizadas no lobo superficial da glândula parótida, recomenda-se a remoção dessa estrutura com a preservação do nervo facial.

Quando o tumor está presente no lobo profundo, parotidectomia é necessária, com ou sem preservação do nervo facial. Quando a remoção cirúrgica é feita corretamente, o prognóstico é excelente, com taxa de cura de mais de 65%.

Enfim, como o adenoma pleomórfico é difícil de ser diagnosticado precocemente em função da complexa aparência morfológica, recomenda-se visitas periódicas ao consultório do especialista em Cabeça e Pescoço, quem é capaz de diagnosticar e tratar essa doença.

Quer saber mais? Estou à disposição para esclarecer qualquer dúvida que você possa ter. Fique à vontade para perguntar por e-mail ou pelo WhatsApp da minha clínica.

Câncer de orofaringe e sexo oral

Sexo oral e câncer de orofaringe têm a ver com o HPV

O que a prática de sexo oral e câncer de orofaringe têm em comum?

Além da óbvia referência à mesma área ( boca, garganta, etc.), ambos têm uma relação direta com a infecção pelo Papilomavírus humano, o HPV.

Como assim ?

Vou explicar. A relação sexual é o principal meio de contágio desse vírus que, dentre suas centenas de subtipos, estão os responsáveis pelos alterações celulares que desencadeiam tumores. 

Por condições de higiene inadequadas e falta de uso do preservativo, o câncer de orofaringe tem aumentado inclusive na população jovem, mais precisamente: na boca, língua, faringe, nas glândulas salivares e nos seios paranasais.

Câncer de orofaringe e HPV

O papilomavírus humano (HPV) infecta pele ou mucosas da boca, vulva, vagina, bem como do colo do útero e do pênis. É considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST) e é a causa de 99,7% dos casos de câncer de colo de útero . Os subtipos do vírus 17 e 18 aumentam o risco de câncer de útero, por exemplo, e, na região da cabeça e pescoço, boca e orofaringe (região posterior da língua), o subtipo 16 é o mais prevalente.

A cada ano a incidência desses cânceres tem aumentado e a população jovem é a mais afetada, justamente devido aos hábitos sexuais desses jovens.

Para evitar uma possível infecção pelo papilomavírus humano, a vacinação é uma medida eficaz. A imunização é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária entre 9 e 26 anos.

O preservativo também é um método importante de prevenção, assim como a higiene bucal após relações sexuais orais.

Tratamentos 

O tratamento do câncer de orofaringe é cirúrgico, sendo que a  TORS  ( Transoral Robotic Surgery) é uma das técnica indicadas para retirada de tumores nessa região, uma vez que ela é realizada pela boca do paciente, facilitando o acesso a áreas difíceis de serem alcançadas sem o auxílio do aparelho robótico.

Entenda melhor como esta cirurgia é feita e suas vantagens, acessando este link.

Tire suas dúvidas com um especialista em Cabeça e Pescoço.

Cirurgia de câncer de garganta

Quais as cirurgias para câncer de garganta?

O que determina quais os tipos ideais de cirurgias para câncer de garganta são o estadiamento e a localização da doença, se está na laringe, hipofaringe, por exemplo.

Os principais tipos de cirurgias para câncer de garganta são:

  • Cirurgia Endoscópica. Neste procedimento, utilizamos o endoscópio, que é um tubo longo com uma luz e câmara na extremidade, e é inserido pela garganta até o tumor. Isso pode ser feito para diagnóstico ou tratamento de alguns tumores de laringe em fase inicial. Lasers também podem ser usados através do endoscópio para vaporizar ou cortar o tumor.
  •  Cordectomia. Na cordectomia, o cirurgião retira toda a região ou parte das cordas vocais. Esta técnica pode ser usada para tratar tumores glóticos pequenos ou superficiais. O efeito deste procedimento na fala depende do quanto foi removido das cordas vocais. Se ambas as cordas vocais forem removidas, a fala não será mais possível.
  • Laringectomia. A laringectomia é a remoção de parte ou totalidade da laringe (caixa de voz). E pode ser realizada pelo método convencional, aberto; ou por cirurgia robótica, com menos tempo de internação, reabilitação mais rápida, menos sangramentos. Cirurgia bem mais simples, minimamente invasiva e com menor duração do que na convencional.

Tipos de cirurgia de laringe 



1. 
Laringectomia Parcial. Os tumores menores da laringe, muitas vezes podem ser tratados com a remoção de apenas uma parte da caixa de voz. Existem diversos tipos de laringectomias parciais, mas todos têm o mesmo objetivo: a remoção de todo o tumor, de modo a deixar o máximo possível de laringe sadia. Este procedimento pode ser usado para tratar alguns tumores supraglóticos e permite que o paciente mantenha a fala. 2. Laringectomia Total. Neste procedimento, a laringe inteira é removida. A traqueia é levada para cima, com um orifício para respirar, conhecido como traqueostomia. Uma vez que a laringe inteira é removida, a fala normal não é mais possível, mas as pessoas podem aprender outras formas de comunicação. A conexão entre a garganta e o esôfago geralmente não é afetada, e o paciente pode ingerir os alimentos e líquidos normalmente, após a cicatrização.  

3. Faringectomia Total ou Parcial. Faringectomia é a remoção da totalidade ou parte da faringe, geralmente usada para tratar o câncer de hipofaringe. Muitas vezes, a laringe é removida junto com a hipofaringe. Após a cirurgia, pode ser necessário um outro procedimento cirúrgico para o paciente melhorar a sua capacidade para engolir.

Retirada dos Gânglios Linfáticos

Se o cirurgião desconfiar da disseminação da doença para os gânglios linfáticos do pescoço, é feita a remoção desses linfonodos e outros tecidos adjacentes. Este procedimento é denominado esvaziamento cervical, e é realizado junto à remoção do tumor principal.

O esvaziamento cervical pode ser radical ou seletivo. Eles diferem na quantidade de tecido removido, que depende do tamanho e extensão da doença. 

No esvaziamento radical são removidos os nervos e músculos responsáveis pelos movimentos da cabeça e ombros, juntamente com os gânglios linfáticos. Isto pode ser necessário, para se ter certeza de que todos os linfonodos susceptíveis de conter a doença foram removidos. Tenta-se remover o menos possível do tecido sadio, a fim de manter o funcionamento normal dos ombros e do pescoço.

Tireoidectomia: uma das principais cirurgias de câncer de garganta 

Quando o tumor se dissemina para a tireoide, parte ou toda a glândula deve ser removida. A tireoide está localizada na parte anterior do pescoço e envolve os lados da traqueia. A tireoide produz os hormônios que controlam o metabolismo e, como o corpo, utiliza o cálcio. 

Se toda a glândula é removida, o organismo não produzirá mais o hormônio necessário. Neste caso, o paciente deverá tomar o hormônio da tireoide (levotiroxina) para substituir a perda do hormônio natural.

Possíveis Riscos e Efeitos Colaterais

Todas as cirurgias apresentam alguns riscos, incluindo formação de coágulos sanguíneos, infecções, complicações devido a anestesia, pneumonia. Estes riscos são geralmente baixos, mas podem ser maiores em cirurgias complexas.

A laringectomia e a faringectomia podem afetar a fala normal e a deglutição, há ainda pacientes que irão precisar de uma traqueostomia após a cirurgia.

Mas cada paciente é único e cada caso deve ser conversado detalhadamente entre o paciente e o especialista em Cabeça e Pescoço, que saberá orientar e indicar o melhor a ser feito. Tem mais informações sobre cirurgias e saúde em Cabeça e Pescoço neste Blog. Leia e, em caso de dúvidas, procure sempre um médico da área.

O Câncer de Orofaringe e o HPV

O câncer de orofaringe , tem incidência mundial estimada de 115.131 casos , com mortalidade estimada em 77.598 casos em 2015 . Em certas localizações do mundo, como a Índia e Taiwan, as neoplasias de cabeça e pescoço são as mais frequentes, sendo que nestas regiões, os tumores de orofaringe são a quinta neoplasia mais incidente estimada em 2015. No Brasil, a incidência é estimada em 4.551 casos, sendo sua mortalidade estimada em 3.466 casos neste ano, correspondendo a cerca de 5 a 8% das neoplasias malignas em homens e 2% em mulheres.
A orofaringe compreende o palato mole, a base da língua, as tonsilas palatinas e a parede posterior. O local mais acometido pelos tumores é a tonsila, sendo que mais de 90% dos casos são do tipo carcinoma epidermóide. O prognóstico da doença está relacionado ao seu estágio ao diagnóstico, ou seja, quanto mais cedo descobrir e menor for a lesão, maior as chances de cura.
Os fatores de risco mais comumente estabelecidos têm sido, assim como nas outras neoplasias da região da cabeça e pescoço, o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas. Com a redução importante no número de fumantes no mundo todo nas últimas décadas, esperava-se também a redução da incidência dos tumores associados ao tabaco. Isso aconteceu na grande maioria das neoplasias, exceto na de orofaringe, onde se observou um aumento importante no aparecimento de novos casos.
Não só novos casos surgiam, como apareciam em pessoas mais jovens, não fumantes, e que não bebiam com frequência . Com isso, pesquisas na área surgiram para explicar esse fenômeno. Desde 1983, Syrjanen já havia relatado uma possível relação entre o Papiloma Vírus Humano e os tumores de faringe. A partir da década de 90, esses estudos ganharam força , comprovando que a infecção pelo HPV , causada principalmente pelo sexo oral, é responsável pelo aumento da incidência dos tumores da orofaringe. Outro dado interessante é que a incidência de câncer de orofaringe associado ao HPV é maior nas pessoas com hábito de fumar e compartilhar cigarros de maconha.
E essa associação só tende a crescer. Ano após ano, mais casos novos surgem , sendo que nos Estados Unidos , a presença do câncer de orofaringe associado ao HPV é de cerca de 70%. No Brasil, ainda não observamos esta relação tão importante, com nossos casos menos relacionados ao HPV, porém , também com incidência crescente observada, conforme estudo publicado em 2014 pelo GENCAPO, grupo de pesquisadores dos maiores centros de tratamento de câncer do país, do qual o Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto do Câncer Doutor Arnaldo se orgulha em fazer parte.
Com isso, muitas pesquisas acerca do tratamento destes pacientes e da eficácia da vacina do HPV na prevenção das neoplasias de orofaringe surgem nos últimos anos. O que sabemos, é que evitar o uso de cigarros e bebidas alcoólicas, além de sexo sem proteção , podem nos ajudar a evitar essa doença tão temida. E, ao encontrar uma ferida na boca ou garganta, ou mesmo dor ou caroço no pescoço que não melhoram em até 3 semanas, procure um cirurgião de cabeça e pescoço para uma avaliação.

 

Tem alguma dúvida ou se identificou com os sintomas? Ligue para (11) 4314-6900 durante o horário comercial e agende a sua consulta com o Dr. Rafael De Cicco.

O Câncer e o Cigarro

Apesar do número de fumantes ter diminuído e do aumento no número de medidas contra o cigarro que temos presenciado, não somente no Brasil, como em todo o mundo, seguem alguns números e fatos alarmantes sobre os malefícios do cigarro, principalmente quando falamos de fator de risco para câncer.

• Na próxima hora, 50 pessoas morrerão por causa do cigarro.

• O tabaco é um fator de risco para cerca de 25 doenças, e enquanto seus efeitos na saúde são bem conhecidos, a escala do seu impacto nas doenças de um modo geral, pode não ser totalmente dimensionada .

• A Organização Mundial de saúde (OMS) informa que o número de mortos em todo o mundo com o uso de tabaco é 4 milhões anualmente. Isto é muito maior do que o número de mortes causadas por uso de todas as drogas ilícitas e álcool combinados. É como se todo dia mais de três aviões jumbo caísse sem deixar sobreviventes.

• O número de mortos deverá subir para 10 milhões por ano até 2020 ou 2030, com 7 milhões de mortes ocorrendo em países em desenvolvimento, como o Brasil.

•  A OMS estima que existem cerca de 1,1 bilhões de fumantes regulares do mundo, que é um terço da população mundial maior que 15 anos de idade.

•  Os fumantes passivos também sofrem os efeitos do cigarro. Estima-se que cerca de 62.000 fumantes passivos americanos morrem anualmente de doença cardiovascular.

•  O Cigarro é responsável não só por aumento no risco de câncer de boca, mas também de:
o Faringe;
o Laringe;
o Pulmão;
o Bexiga, entre outros.

• O risco de uma pessoa que fuma e tem também o hábito de ingerir bebidas alcoólicas em ter câncer de boca aumenta em 24 vezes, comparado a uma pessoa sem estes vícios.
Portanto, vimos que não somente é importante abandonar o cigarro, como também orientar aqueles que fumam, que além de estarem prejudicando a própria saúde, podem estar prejudicando a saúde daqueles que amam.

 

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sintomas de câncer no pescoço

04 sintomas de câncer no pescoço, conheça e previna-se!

04 sintomas de câncer no pescoço, conheça e previna-se!

Conhecer os sintomas de câncer no pescoço é essencial para saber ao que você deve ficar atento e também para saber quando procurar um médico especialista. Isso porque quanto mais cedo um diagnóstico é feito, maiores serão as chances de cura.

Aqui iremos abordar alguns dos sintomas de câncer no pescoço e como fazer para se prevenir.

Sintomas que merecem atenção

Geralmente, este tipo de câncer tem origem nas células dos tecidos que revestem as mucosas do corpo, tais como: a garganta, laringe, faringe, tecidos moles do pescoço, além da tireoide.

É importante dizer que nem todo caroço ou lesão que aparece na região seu pescoço é uma sinal de que você tem uma doença grave. Isso porque, uma dor de garganta pode resultar na inflamação da tireoide e, consequentemente, no surgimento de um pequeno caroço.

Por isso é fundamental que você sempre consulte um especialista caso perceba qualquer sinal diferente no seu corpo. Afinal de contas, somente um médico é capaz de diagnosticar corretamente as doenças.

Veja a seguir quais são os sintomas mais comuns do câncer no pescoço.

1. Caroços indolores que crescem por mais de duas semanas

De um modo geral, a dor é sempre um dos primeiros sinais de alerta que o nosso organismo dá. Entretanto, em muitos casos, como nos estágios iniciais do câncer, os tumores não causam nenhum tipo de dor.

Por isso, é essencial ficar atento ao surgimento de nódulos endurecidos na região do pescoço. Principalmente àqueles que não causem dor e que continuam a crescer por mais de duas semanas.

2. Rouquidão persistente e alterações na voz

Um pouco de rouquidão pode ser normal durante uma gripe ou resfriado, podendo até mesmo ser causada por alergias. Apesar disso, caso essa rouquidão não passe após a gripe ou resfriado ou se você perceber algum tipo de alteração persistente na sua voz que não melhora em até duas semanas, é necessário consultar um médico.

3. Dores de garganta e dificuldade para engolir

Outro sintoma de câncer no pescoço que é importante ficar atento são as dores de garganta durante ao engolir. Principalmente se esta sensação for persistente e acompanhada de um caroço na garganta e de dificuldade para respirar.

4. Perda de peso sem motivo aparente

Toda perda de peso que ocorra sem nenhum motivo específico merece atenção. Especialmente quando ela vem acompanhada de outros sintomas. No caso do câncer no pescoço, estes sintomas podem ser caroço e inchaço na região, bem como desconforto na garganta ao engolir e respirar.

É possível prevenir um câncer no pescoço?

Estima-se que até 85% dos casos de câncer no pescoço estão ligados ao tabagismo. Caso o hábito de fumar esteja associado ao alcoolismo, o risco de desenvolver um tumor nessa região pode aumentar até 30 vezes.

Ter uma boa alimentação, fazer exercícios físicos, evitar o fumar e o consumir bebidas alcoólicas são essenciais para manter a saúde e prevenir doenças como o câncer no pescoço.

Sem dúvida alguma, fazer exames preventivos regularmente, principalmente se você tem casos de câncer na família.

Vale ressaltar que sempre que surgir qualquer tipo de sintoma um médico especialista deve ser consultado.

câncer de boca causas

Câncer de boca: 4 causas mais frequentes que causam a doença

Câncer de boca: 5 causas mais frequentes que causam a doença

O câncer de boca é um tumor que pode ocorrer no céu da boca, gengivas, língua, bochechas, lábios e até mesmo na garganta. Este câncer é um dos mais comuns e afeta principalmente homens acima dos 45 anos. Se não tratado ele pode ser fatal.

Portanto, conhecer as causas e os sintomas é essencial para prevenir e procurar atendimento médico assim que qualquer sintoma surgir. Veja a seguir as principais causas deste tipo de tumor.

Quais as causas do câncer de boca?

Existem diversos fatores que podem causar o câncer de boca, mas 5 delas são as principais. Conheça quais são elas.

Fumo

Os fumos, sejam eles cigarro, cachimbo, charuto ou marcar fumo são uma das principais causas de câncer de boca.

Isto se deve não apenas a presença de substâncias cancerígenas, como é o caso do alcatrão e dos benzopireno. Mas também pelo aumento de temperatura que ocorre na boca, deixando a mucosa mais sensível a estas substâncias.

Bebidas alcoólicas

O consumo de bebidas alcoólicas também pode provocar o câncer de boca. Isto porque a entrada de aldeídos, que são resíduos do etanol, é facilitada ao se ingerir a bebida. Isto faz com que ocorram alterações nas células, resultando em câncer.

Exposição ao sol

Outro importante fator que causa câncer de boca, na região dos lábios, é a exposição dos lábios sem a proteção adequada. Este tipo de câncer bucal é mais comum em pessoas que possuem a pele clara e em indivíduos que ficam expostos ao sol por muito tempo.

Má higiene bucal

O desenvolvimento de tumor também pode ser favorecido, mesmo que em menor escala, para aquelas pessoas que não cuidam da higiene bucal, ou que ainda fazem uso de prótese dentária que não esteja totalmente adaptada.

Quais os sintomas e como me prevenir?

O câncer de boca pode não doer, portanto é importante ficar atento a qualquer sintoma como ferimentos que não cicatrizam, nódulos, manchas avermelhadas ou esbranquiçadas e dores de garganta que não passam.

Como medidas preventivas é essencial manter a higiene bucal, escovando os dentes ao menos 2 vezes por dia, ter uma alimentação saudável, evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas e utilizar protetor solar nos lábios regularmente.

Caso você perceba qualquer um destes sintomas consulte um especialista. Garanta um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.